LONGAS NOITES DE INSÔNIA
As noites são mais longas quando a tristeza se acomoda. O sono abandona seu campo de ação e deixa-nos o corpo em perfeito abandono às angústias dos pensamentos livres do controle da razão. Porque tanta distância entre a emoção e a razão? Talvez a emoção tenha capacidade de se expandir mais do que o senso! A razão, que se prende aos fatos isolados, sem dar-lhes tempo de se travestirem de novas roupagens.
Nunca penso com sensatez. Sinto a insensatez tomar espaços e se expandir ao seu bel-prazer, em seu próprio benefício, com seus desajustes e falta de siso. Penso que ela não gosta de freios, de amarras, de normas, de ética...Não gosta de ser controlada, vigiada, inibida de seu arbítrio. Não teme delicadeza das formas, a sutileza de agir, o pejo de bater à porta antes de entrar.
Sinto a falta da razão que não chega, porque é certinha, veste roupas justas, não se maquia e nem usa adornos. É autêntica e quando vem, diz friamente o que pensa sem se ater aos efeitos de suas assertivas. Não vem para agradar, mas para apontar o erro, os exageros, os abusos de poder da insensatez.
A razão pesa; a insensatez é leve e solta, porque não tem regras. A razão traz a insônia que teima em querer ficar. A insensatez libera o sono porque tira o peso da consciência. Para que pensar muito se a ação imediata e insensata pode trazer o prazer (falso prazer?), tão delicioso de sentir?
Tudo isto fica no pensamento. As noites são mais longas quando a tristeza se acomoda. O sono abandona seu campo de ação e deixa-nos o corpo vulnerável às angústias dos pensamentos livres do controle da razão. Há uma imensa distância entre a emoção e a razão! Não há ponte para atravessar...Se ela existe, não sei! Onde a encontrar? Mas se alguém souber, por favor, diga-me:
Nunca penso com sensatez. Sinto a insensatez tomar espaços e se expandir ao seu bel-prazer, em seu próprio benefício, com seus desajustes e falta de siso. Penso que ela não gosta de freios, de amarras, de normas, de ética...Não gosta de ser controlada, vigiada, inibida de seu arbítrio. Não teme delicadeza das formas, a sutileza de agir, o pejo de bater à porta antes de entrar.
Sinto a falta da razão que não chega, porque é certinha, veste roupas justas, não se maquia e nem usa adornos. É autêntica e quando vem, diz friamente o que pensa sem se ater aos efeitos de suas assertivas. Não vem para agradar, mas para apontar o erro, os exageros, os abusos de poder da insensatez.
A razão pesa; a insensatez é leve e solta, porque não tem regras. A razão traz a insônia que teima em querer ficar. A insensatez libera o sono porque tira o peso da consciência. Para que pensar muito se a ação imediata e insensata pode trazer o prazer (falso prazer?), tão delicioso de sentir?
Tudo isto fica no pensamento. As noites são mais longas quando a tristeza se acomoda. O sono abandona seu campo de ação e deixa-nos o corpo vulnerável às angústias dos pensamentos livres do controle da razão. Há uma imensa distância entre a emoção e a razão! Não há ponte para atravessar...Se ela existe, não sei! Onde a encontrar? Mas se alguém souber, por favor, diga-me:
onde ela está?
Naget Cury, Junho de 2016 - 01:42:30Editado em 12/07/2018
Ao Poeta Olavo, meu abraço de gratidão pela interação.
17/07/18 21:19 - POETA OLAVO
"MEUS POEMAS NASCEM NA INSÔNIA
O MEIO DAS MADRUGADAS
APARECEM SEM QUALQUER CERIMÔNIA
PRA CORTEJAR SUAS AMADAS."
-.-.-.-.-.-.-.-