Perguntas...Só por hoje não!

O Universo físico que conhecemos não é mais do que a manifestação de um Causador. Tudo foi criado paulatinamente. Dentro deste Universo, foi criado o homem e a mulher, dotados de corpo e consciência de decidir entre fazer o bem ou mal, de seguir um bom conselho, de conhecer as leis universais e as seguir ou ignorá-las. A teoria do direito natural avalia as opções humanas, deriva da essência de algo imaterial, ou divino, seus adeptos são conhecidos como jusnaturalistas, no mundo ocidental os maiores expoentes são São Tomás de Aquino John Locke, a ideia de Direitos Humanos, foi construída através do conceito filosófico de direitos naturais. A religião também foi fundamental na construção de regras de conduta e a história antiga revela que diversas culturas priorizaram o cumprimento de deveres, respeito à propriedade e à vida. Durante toda a história da humanidade passamos por vários processos de “sustentaçao”: estudamos, trabalhamos, casamos, se alimentamos, temos filhos e vivenciamos uma certa religiosidade ou traçamos um conjunto de regras morais e/ou éticas. Há quem viva sua vida em função de uma causa e reúne uma série de esforços para que ela se realize, juntando informações ou desinformações, pessoas afins e criam rituais de passagem, além de outros. Temos ainda os fãs, fanáticos, torcedores de times, filiados a partidos e associados de agremiações das mais diversas formas, o homem tem a necessidade de se apegar a algo. Este apego a algo pode ser saudável ou não, pois alguns são regados a bebidas alcoólicas e todos sabemos de suas consequências, temos ainda, os grupos que se deixam levar pela corrupção, outros por práticas de devoção capaz de alterar a saúde de psique, podendo se transformar em um fanático enlouquecido ou de deixá-lo em um estado irreconhecível. Se você for um buscador de um caminho seguro deve avaliar tudo. De onde vim? Para onde vou? Porque estou aqui? Questionamos uma série de fenômenos: a ciência, a filosofia, o hinduísmo, o budismo, o cristianismo, o judaísmo, o islamismo, seitas..., vão dar uma resposta ou construir uma teoria para certos fenômenos, muitas serão iguais ou parecidas, outras completamente diferentes, mas os fenômenos existem. Se em cada estrada que caminhamos alguém vai dar uma resposta para um fenômeno, qual será a resposta verdadeira? Dependendo do pesquisador tem que ter esta resposta, e esta...e esta....o mundo dos fenômenos pode dar uma resposta na ânsia de preencher um copo que nunca enche. Fico se perguntando se a constante busca por respostas não distraem o humano por algo muito maior. Morremos, porque morremos? Alguns simplesmente aceitam a morte como parte desta vida e continuam a viver, mas maioria quer respostas! Ficamos doentes, vamos buscar o cura e prevenção, mas vem aquela “voz” e começa...além das causas naturais, porque ficamos doentes? Por que precisamos destas respostas? As respostas vão apaziguar as ânsias do buscador ou vão criar um outro gancho para outra(s) pergunta(s)? Quando estaremos satisfeitos? Vivemos em constante conflitos com nossas perguntas, em sua maioria desnecessárias. Vou pegar emprestado a máxima dos A.A (Alcóolicos Anônimos) o “Só por hoje...” adaptado para este ensaio, “Só por hoje, vou procurar viver unicamente o dia presente, sem fazer perguntas, apenas viver, comigo, com minha família, amigos, tentar ajustar-me aos novos tempos, fazer coisas agradáveis, trabalhar com alegria, viver minha religiosidade, apreciar tudo que é saudável na medida das possibilidades que o mundo possa oferecer”. Por favor sem perguntas!

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