Ser cronista. Eis a questão.
Você já esteve lendo uma crônica, e nem sequer sabia o que é crônica?
Já se pegou admirado lendo uma crônica,
e teve vontade de provocar em outras pessoas o mesmo sentimento de felicidade que vivenciou naquele momento?
Ou, você simplesmente escreve, e não faz ideia de que possa ter um dom.
Como melhorar? Ou, de vez, se descobrir?
O início
Em um certo dia, ao receber o texto de uma amiga para que analisasse, fui arremetido a diversos pensamentos e indagações:
O que queremos Falando tanto assim de nós mesmos?
O que realmente fazemos?
No texto, ela acabava falando um pouco de si, de suas preferências sociais, de alguns modos de agir, de laços afetivos e de como se comportava em meio a tudo isso.
Isso é uma crônica, não é?
Texto agregado por fatos cronológicos que podem ser de diversos gêneros, meu querido.
Pois!
E como fazer para sempre ter o que escrever?
Já se admirou com aqueles caras que diariamente, ou até semanalmente, costumam publicar suas crônicas?
É, eu também!
Antes, a minha maior dúvida era:
Como ter assunto para escrever?
E se eu te dissesse que simplesmente, não tem…
É, não tem!
Você sente, começa a escrever, e sai!
A não ser que, tais crônicas sejam sempre de um assunto específico,
somente com atualizações de fatos, por exemplo.
Fica mais prático!
Inspiração:
Se eu pudesse te dar um conselho, eu diria:
Não estipule datas!
Não, nunca escreva em cima da hora.
Sob pressão, pelo menos comigo, não vai. De modo algum!
É preciso sentir, querer…
Hoje eu vou escrever um ótimo texto.
Sobre o quê?
Não sei!!!
Pensa um pouquinho, inicia o diálogo, e sai.
É assim!
Aproveitamento
E se eu pudesse lhe dar outro conselho, eu te diria para aproveitar melhor os fatos que acabem por lhe empolgar em sua vida.
Aproveite, enquanto você não começa a escrever profissionalmente, talvez com possíveis datas e exigências de publicações.
Afinal, aqui não é nada técnico, nem estatístico.
Pode ser que eu até repense essa questão futuramente. Mas, acredito que mesmo que eu venha a escrever profissionalmente para um grande veículo, independente de vias contratuais, ainda continuaria descontraindo em meu blog e coluna RL.
Não abandonaria vocês, de forma alguma!
Não conseguiu escrever, rascunhe!
Não deixe suas ideias irem embora…
Afinal, um dia, você sempre acaba precisando.
Pô cara, eu tinha muita ideia massa mesmo.
Esse concurso de redação aí…
Esse convite para esse seu blog, né…
Vou pensar… Porque tipo: Eu sou muito ruim pra escrever.
Parece que quando eu sento em frente ao computador, não sai nada!
Sim, é exatamente desse nada que você precisa tirar algo.
E como você irá produzir, a partir desse nada?
Através dos rascunhos!
Em?
Exatamente.
Como nem todas as mentes são iguais, digamos que suas ideias não sejam tão fluentes assim.
Porém, você sempre acaba tendo uma e outra em algum momento, não é?
Anote!
MOTIVAÇÃO
Precisa de motivação?
Então me diga:
O que realmente te leva a querer escrever uma crônica?
E o que te faz, de fato, escrever uma crônica, ou várias?
A necessidade de se expressar?
Desabafar, produzir arte, expor sua opinião,
contribuir para com um mundo o qual você tanto admira?
Os motivos podem ser diversos.
Mas, e quando você não faz a mínima ideia de que faz crônica, e ainda fica procurando algo em que tenha vocação?
Você escreve muitos textos no Facebook, não é?
Manda bem nas concordâncias, não peca na ortografia?
Digamos que você seja um cronista.
Não?
Vejamos:
Você é um tanto reflexivo(a), ou domina o campo humorístico, ou é um nato estudante de política, tecnologia, entre outros?
Gosta de falar sobre um assunto que entende?
Manda bem fazendo observações que não invadem a privacidade, e nem o bem estar de ninguém?
Relata fatos com facilidade?
É bom em extrair conteúdo produtivo de determinado assunto?
Sempre tem um tema específico em mente, e acaba por passar uma mensagem que contribua com certa parte da sociedade em seus textos?
Você pode ser um cronista…
Diferenças
Acredito fielmente na diferença gritante entre um dito textão do Facebook e uma crônica de um blog pequeno, médio ou de grande fluxo e influência.
O grande alcance, sincero…
Não que os da grande mídia não o sejam!
Uma coisa é você sentar para escrever e pôr seus sentimentos e preferências para fora.
Outra bem diferente, é você ter mente reflexiva.
Tô vivendo uma bad muito grande…
Não, eu não vou escrever hoje não.
Não, não pode!
Não pode o quê?
Desistir sem pensar.
Pode durar um dia inteiro. Porém, você sempre acaba extraindo algo de bom.
Já passei por isso, vai por mim!
Outra bem diferente, é você pensar:
“Tô vivendo um problemão, mas, vamos ver o que de bom conseguimos tirar dessa fase ruim”.
Situação ipotética1:
Fim de namoro.
Acredito que todas as mulheres só estejam interessadas em caras famosos, ricos ou fisiculturistas.
Então, se você tem uma namorada, aproveite.
Afinal, quando passar um desses na frente dela, você estará solteiro.
Ou pior: Adquirirá a tão conhecida marca presente em shows sertanejos. A marca de corno.
Situação ipotética2:
Acredito que as mulheres não estejam totalmente decididas quanto ao que realmente querem da vida.
Então, se você tem uma namorada, aproveite.
Nunca se sabe quando ela pode mudar de ideia…
E como evitar que ela mude de ideia?
Seja você. Se a pessoa for para estar contigo, ela vai estar!
Faça de tudo para dar certo, enquanto for possível.
Quando começar a te afetar drasticamente, pense:
Será que não é hora de dar um basta?
Pensar um pouco mais em mim?
Longe de críticas
Isso não é uma crítica, por favor.
É simplesmente uma análise de diferentes tipos de cronistas e suas obras,
e uma possível reflexão para contribuir com você.
Que de alguma forma, nem sequer faz ideia de que possa ter esse tão belo dom!
Nada contra textos simples, relatos de fatos cronológicos sem tanta emoção, e nem aquelas crônicas que aparentam não ter qualquer conclusão.
Vamos falar de algo? Vamos!
Relatar um fato de nossa vida, um fato cotidiano, fazer uma crítica…
Mas primeiramente, pense:
O que de positivo posso extrair de tudo isso para incluir no fim de meu texto?
Questão para conclusão:
A questão é: Por qual motivo escrevemos?
Seja ele qual for, ponha para fora!
Faça arte, enquanto o é permitido.
Afinal, a inspiração passa tão rápido quanto aparece.
São as ditas oportunidades.
Na maioria das vezes, únicas.
Ajude colaborando com o fim da disseminação do ódio…
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