A Cidade
Gostaria de morar em uma cidade pequena e pacata. Rodeada por matas, campos e um rio calmo de águas rasas e claras.
Que tenha uma praça, bem cuidada, com uma igreja e um coreto. Árvores sombreando os bancos, onde as pessoas possam conversar sem pressa, sentindo o tempo passar vagarosamente.
Que tenha um prefeito honesto, querido pelo povo, que tudo faça para melhorar a vida dos que ali moram.
Que tenha um homem de fé, não importa de que religião: pode ser padre, evangélico, espírita, ou mesmo outra. O importante é que arregace as mangas e lute em defesa dos mais necessitados.
Que tenha, além da assistência hospitalar, um médico bondoso e competente, que a todos atenda sem se preocupar com o recebimento da consulta.
Que tenha um tipo diferente. Poderá ser um rapaz, excelente matemático, talvez desiludido pelo amor. Que seja procurado pelos estudantes para resolver difíceis problemas equacionais e resolvê-los rapidamente, de maneira lógica, que a todos impressionem.
Que tenha uma mulher negra, de cabelos brancos, que acolha as pessoas com carinho e a sabedoria das rezas e plantas que aplacam os males do corpo e da alma.
Que tenha, ainda que desativada, uma estação de trem, que nos lembre do passado com saudade. Passado este em que algumas vezes fomos meros figurantes, outras vezes coadjuvantes e finalmente os protagonistas de histórias repletas de emoções.
Que tenha um bar que receba os jovens que ali vão para descontraírem em animadas conversas. E, quem sabe, trocarem olhares, o que poderá ser o prenúncio de um grande amor.
Que tenha o alarido de colegiais contentes, voltando da escola tagarelando, como um bando de alegres e barulhentas maritacas.
Que tenha cachorros andando pelas ruas, sem medo, sem serem cachorros de rua. Que todos os conheçam pelos nomes e saibam quem são seus donos.
Que tenha uma banda municipal, capaz de alegrar os eventos da cidade. Composta por músicos que se sintam envaidecidos de a ela pertencerem.
Pode ter rock da pesada, o chamado rock pauleira, muito admirado entre os jovens da geração atual. Mas é imprescindível que se tenha bons violeiros, para juntos cantarmos e curtirmos as velhas e boas canções do passado.
Que tenha uma venda, uma enorme venda, que não tenha nenhuma placa proibindo o fiado. Porque nessa cidade os moradores são pessoas de bem e saldam seus eventuais compromissos.
Mas, acima de tudo, que tenha luz. Não a luz física que clareia os espaços, e sim a luz vinda de planos superiores, trazida até nós pelos Anjos do Senhor.
Que tenha uma praça, bem cuidada, com uma igreja e um coreto. Árvores sombreando os bancos, onde as pessoas possam conversar sem pressa, sentindo o tempo passar vagarosamente.
Que tenha um prefeito honesto, querido pelo povo, que tudo faça para melhorar a vida dos que ali moram.
Que tenha um homem de fé, não importa de que religião: pode ser padre, evangélico, espírita, ou mesmo outra. O importante é que arregace as mangas e lute em defesa dos mais necessitados.
Que tenha, além da assistência hospitalar, um médico bondoso e competente, que a todos atenda sem se preocupar com o recebimento da consulta.
Que tenha um tipo diferente. Poderá ser um rapaz, excelente matemático, talvez desiludido pelo amor. Que seja procurado pelos estudantes para resolver difíceis problemas equacionais e resolvê-los rapidamente, de maneira lógica, que a todos impressionem.
Que tenha uma mulher negra, de cabelos brancos, que acolha as pessoas com carinho e a sabedoria das rezas e plantas que aplacam os males do corpo e da alma.
Que tenha, ainda que desativada, uma estação de trem, que nos lembre do passado com saudade. Passado este em que algumas vezes fomos meros figurantes, outras vezes coadjuvantes e finalmente os protagonistas de histórias repletas de emoções.
Que tenha um bar que receba os jovens que ali vão para descontraírem em animadas conversas. E, quem sabe, trocarem olhares, o que poderá ser o prenúncio de um grande amor.
Que tenha o alarido de colegiais contentes, voltando da escola tagarelando, como um bando de alegres e barulhentas maritacas.
Que tenha cachorros andando pelas ruas, sem medo, sem serem cachorros de rua. Que todos os conheçam pelos nomes e saibam quem são seus donos.
Que tenha uma banda municipal, capaz de alegrar os eventos da cidade. Composta por músicos que se sintam envaidecidos de a ela pertencerem.
Pode ter rock da pesada, o chamado rock pauleira, muito admirado entre os jovens da geração atual. Mas é imprescindível que se tenha bons violeiros, para juntos cantarmos e curtirmos as velhas e boas canções do passado.
Que tenha uma venda, uma enorme venda, que não tenha nenhuma placa proibindo o fiado. Porque nessa cidade os moradores são pessoas de bem e saldam seus eventuais compromissos.
Mas, acima de tudo, que tenha luz. Não a luz física que clareia os espaços, e sim a luz vinda de planos superiores, trazida até nós pelos Anjos do Senhor.