BÉLGICA. JOGO. IMBECILIDADE.UMBERTO ECCO.

Quem não gosta de futebol, no Brasil, no mundo?

Difícil apontar. Mesmo quem diz que não gosta fica envolvido nas copas mundiais. Fui criado em colégio de padre, Salesianos, onde o futebol rola solto.

Jogava bola todo dia nas areias de Icaraí, e disputei o famoso campeonato da LAFA em Icaraí, onde centenas de pessoas se aglomeravam para assistir. De lá saíram Paulo Massa, preparador físico da seleção brasileira, inúmeros jogadores dos clubes do Rio e São Paulo, Jardel, Gerson, craque singular. Meu conhecido e contemporâneo e muitos outros. Meu pai barrou, ainda bem, minha iniciação em futebol juvenil em clube.

Assisti a derrota no Maracanã para o Uruguai com meu pai, quando Barbosa deu azar. O Brasil entrou em comoção. Agora é diferente.

O que incomoda é meia dúzia de “parvos” misturarem situação política-econômica do Brasil com esporte, parvo é pouco, é a tal imbecilidade que Umberto Ecco deixou claro, que transpira na antena, certo e induvidoso. E campeia forte e “gloriosa” nesse veículo onde aflora gigantesca a imbecilidade, em tudo e por tudo, mas ao menos deixa espaço para a terapia e também gritar que não se deve confundir Ana Tereza com natureza. Coisa da idiotia, com viés de política que nem sabem o que seja. Coisa desses "salgados" todos e "embutidos", e seus temperos coligados, tudo uma quadrilha só. "Golpistas" e "golpeados", cômica a conceituação.

Coitada da alegria do brasileiro que os mesmos imbecis retiraram, políticos e seus seguidores, os piores ranços possíveis. Nem essa alegria passageira querem que prospere, torcem contra e boçalmente dizem, buchas de canhão.Nem a alegria das crianças transformada em sofrimento respeitam. Difícil de calar.

A derrota teve o fator azar. A bola na trave no início foi um deles, entrasse tudo seria diferente. Seguiu-se a outra fatalidade, o gol de ombro de Fernandinho, puro azar. O dia não era brasileiro e o inicio mostrou que as alterações feitas depois deviam ter sido feitas antes. Mas o Tite fez um bom trabalho, um homem sério.

Deu pena do seu “azar”. Futebol também é sorte. Ninguém tem um Gilmar, Djalma Santos, Belini, Nilton Santos, Zito e Orlando, Garrincha, Didi, Vavá, Pelé e Zagalo. Feola nada mandava, assistia o jogo. Belini estampa, nem precisava, o sarrafo de ouro Orlando estava ali mesmo, Zito o maestro com nosso folha-seca Didí, e São Garricha com Pelé.o Rei, inigualável, e Vavá pegando as sobras. Zagalo....

Bélgica, deu sorte, um lugar que tem uma das mais belas jóias da Europa, Bruges, com seus canais, como uma Veneza, a Bruxa como origem semântica de seu nome. Um lugar de sonho, maravilhosa. A história conta que o sangue de Jesus foi preservado em um pano por José de Arimateia, quando limpou o corpo de Cristo. Está em tabernáculo de prata, após ter estado em Jerusalém até a Segunda Cruzada quando o Rei ofereceu a relíquia a seu cunhado, Thierry da Alsácia, o Conde de Flandres. Em 1150, o Conde colocou a relíquia na capela. Esta a história do sangue sagrado.

Em contrapartida, Bruxelas hoje é reduto de terroristas.

O importante, contudo, é que a idiotia compreenda que o “malfeito” como gostavam de dizer, nada tem com a alegria do povo, se assim fosse, todas as nações não viveriam a mesma alegria, as em progresso ou afundadas na imbecilidade como o Brasil.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 07/07/2018
Reeditado em 07/07/2018
Código do texto: T6383826
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