Finais
Finais podem acabar em alegria ou tristeza. Tudo tem um início e (claro!) um fim. Um jogo de futebol começa (e termina) com o apito do árbitro (ou juiz). Uma novela começa com um vilão fazendo as mais vis safadezas e termina com ele morto, preso, ou internado num hospício. Com o mocinho da novela o final é outro: ou ele termina casado com a mocinha ou termina rico. Isto quando o autor da novela não tira um coelho da cartola como, por exemplo, no final da novela Vale Tudo em que um dos vilões (Marco Aurélio, interpretado por Reginaldo Farias) termina dando bananas (o gesto e não a fruta) para todo mundo, num helicóptero. Um final bem original, aliás. Começar a escrever um livro pode ser difícil por causa do famigerado bloqueio criativo, mas finalizá-lo pode ser ainda pior. Às vezes, o escritor se perde no caminho e não sabe como terminar a história. Sem coerência a história vira apenas um amontoado de palavras sem sentido. Tempo perdido! O leitor não quer perder seu precioso tempo lendo um livro chato. Não mesmo. Se o livro não me agrada na primeira página, eu pulo, sem remorso, as páginas dele até encontrar uma parte que me agrade, mas se depois de alguns capítulos, continuar me desagradando, eu paro de lê-lo. Simples assim. E os filmes? Você já se arrependeu de ter alugado um filme no Pay-Per-View da sua operadora de TV ou pago uma entrada de cinema por um filme que você achou que ia adorar, mas detestou? Eu já. O certo era receber o dinheiro de volta, mas este caso não está previsto no Código de Defesa do Consumidor. Não para filmes. Quem sabe no futuro? Você já escreveu um livro? Não? Conhece algum escritor ou alguém que pensa em ser um? Escrever não é difícil. O difícil é agradar ao leitor. O primeiro leitor do livro é o próprio escritor. Se ele não gosta do que escreve, imagine o pobre leitor que ler seu livro! Este texto agradou a você, nobre leitor? Espero que sim, porque ele chegou ao fim!
FIM