Retangular ou bojudo?
Este país, outrora, um jardim à beira-mar plantado, deixou de ser retangular ”il y a beaucoup de temps”. Agora, passou a ser mais arredondado, abobadado, já não cheira a flores e não tem o colorido de outrora. Essa dádiva, já cá não mora. Este país, que ainda existe no mapa, (asseguro-vos) semelha-se a uma teta, enorme é certo, mas onde nem todos mamam, mas onde muitos o fazem eximiamente, (os experts neste tipo de gorduras, à qual não convém fazer lipoaspirações), malgrado a inveja de muitos outros (menos abençoados) que não veem a ocasião de arrebanhar a dita e a passividade de tantos outros (muitos), perante este regabofe…
Um filme que se tem tornado a longa-metragem de uma política falaciosa, que deambula todo o tempo e são mais as vezes que se perde de que aquelas em que se acha. Usa de publicidade enganosa e ainda leva votos e palmas (resmas de palmas e paletes de batedelas nas costas).
Se estivéssemos em África, quiçá, nos parques selvagens: Masai Mara, Kruger, Serengeti, Etosha ou Chobe e fossemos, por ventura, animais “irracionais” ninguém consentiria esta “Injustiça da t(r)eta”. Se a teta é comum, todos devem mamar nela ou então acabe-se com ela. Seque-se a teta já! Não há teta para ninguém! Isto, claro, se fossemos leões, leopardos, elefantes, onças, boys, (desculpem, foi engano) bois e outras espécies que tais, que sabem reconhecer a importância do sumo “tetudo” para a sobrevivência de todos os animais racionais ou não, para bem de todas as espécies e especialmente da Nação. Quem sabe…voltaremos a ter, um dia, um país retangular… um jardim humano cheiroso e colorido, à beira-mar plantado, porque, hoje, (desculpem) sinto-lhe um cheiro a mer(d)a conveniência.