Decidi me descontruir, fazer uma faxina na minha vida e descobri que era uma farsa. Tive a necessidade de acabar comigo para começar novamente. Matei a mentira, a perfeição, para viver a verdade, a imperfeição. Quero ser real, intenso, crú, transparente, sem mistérios. Com o passar do tempo, no decorrer da vida, a gente perde sonhos nunca realizados, pessoas queridas, grandes amores, a esperança e só nos resta encarar a verdade, arrancar a caricatura e mostrar a cara.
A maturidade deu-me forças para que minha desconstrução fosse completa, mostrar-me como realmente sou, sem me preocupar em agradar qualquer pessoa, mesmo quem eu amo. Precisei ser cruel comigo mesmo para me sentir amado de verdade, porque todos que restaram realmente me amam.
Fiz tudo o que quis ou o que deu para fazer. Se fui feliz? Fui, mas também sofri muito. O medo de ser apenas humano, mostrar minhas limitações e gritar minhas indignações passou. Joguei fora tudo que me fazia mal ou estava atrapalhando meu caminho. Foi difícil me tornar uma pessoa normal, palpável, acessível, ainda sonhadora, mas sem o peso de ter que ser perfeito ou exemplo para alguém.
Me desconstruindo consegui me perdoar, perdoar quem eu achava que tinha me feito mal, entender as imperfeições dos outros e principalmente aceitar que cada um tem sua maneira de amar e o meu maior erro foi idealizar como as pessoas deveriam me amar. Desejei o amor perfeito, ignorei quem não conseguia me dar esse amor e o resultado foi a solidão. Aprendi a amar a solidão para justificar a ausência desse amor.
Hoje sou dono do meu mundo, imperfeito e independente. É um grande erro acharmos que ganhando dinheiro não precisamos de ninguém. Grande mentira! Somos independentes quando nos tornamos reais e conseguimos ser nós mesmos sem restrições, sem segredos, sem mistérios, vivemos um amor transparente e não temos vergonha da nossa verdadeira essência.
Como diria o grande Chico Xaier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer pode começar agora e fazer um novo fim."
A maturidade deu-me forças para que minha desconstrução fosse completa, mostrar-me como realmente sou, sem me preocupar em agradar qualquer pessoa, mesmo quem eu amo. Precisei ser cruel comigo mesmo para me sentir amado de verdade, porque todos que restaram realmente me amam.
Fiz tudo o que quis ou o que deu para fazer. Se fui feliz? Fui, mas também sofri muito. O medo de ser apenas humano, mostrar minhas limitações e gritar minhas indignações passou. Joguei fora tudo que me fazia mal ou estava atrapalhando meu caminho. Foi difícil me tornar uma pessoa normal, palpável, acessível, ainda sonhadora, mas sem o peso de ter que ser perfeito ou exemplo para alguém.
Me desconstruindo consegui me perdoar, perdoar quem eu achava que tinha me feito mal, entender as imperfeições dos outros e principalmente aceitar que cada um tem sua maneira de amar e o meu maior erro foi idealizar como as pessoas deveriam me amar. Desejei o amor perfeito, ignorei quem não conseguia me dar esse amor e o resultado foi a solidão. Aprendi a amar a solidão para justificar a ausência desse amor.
Hoje sou dono do meu mundo, imperfeito e independente. É um grande erro acharmos que ganhando dinheiro não precisamos de ninguém. Grande mentira! Somos independentes quando nos tornamos reais e conseguimos ser nós mesmos sem restrições, sem segredos, sem mistérios, vivemos um amor transparente e não temos vergonha da nossa verdadeira essência.
Como diria o grande Chico Xaier: "Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer pode começar agora e fazer um novo fim."