DIAS ASSIM, DIAS DE PAZ (Phellipe Marques)

Tomado pelas notas do êxtase.

Dias estranhos e necessários.

Surpresas e reencontros com o eu superior que habita o meu coração.

Dias assim.

Dias de paz.

Notas que me invadem e tomam de assalto a superficialidade da rotina.

Nasce então um novo amanhecer.

Brilha a luz dos versos inacabados.

Brota a gota que será oceano, a pobreza que será violino e o cerrar de olhos que será eternidade.

Aqui sou liberto das mazelas que o mundo impõe.

Aqui viajo em mais de mil direções.

Tuas falas e movimentos são cores diante de mim.

Teu silêncio; um grito que aflora a minha expressão.

Tua vida; a arte que me eleva ao divino.

Traço em telas de acrílico que reverenciam a entrega, mais belo ensinamento que você me deixou.

Poucos conhecem a essência do amor.

Poucos se arriscam a desbravar a terra pura da infinitude.

Veêm falas! Veêm movimentos.

Esquecem as cores! Desprezam os sinais!

Não vivem o invisível, o som inaudível do universo em mutação.

Pureza.

Poética.

Sinais.

Cores nos movimentos e notas de eternidade.

Phellipe Marques
Enviado por Phellipe Marques em 25/06/2018
Reeditado em 27/06/2018
Código do texto: T6373529
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