Greve dos Professores, um movimento histórico
Mentira!
Isto mesmo! Dizer que professor faz ou está em greve é uma falácia. Fazer greve é levar a produção ao caos para que os donos dos meios de produção sintam o prejuízo.
É uma inverdade dizer que professor da rede estadual faz ou está em greve pela simples razão de que na verdade ele apenas adia a sua tarefa e o seu fazer laboral.
A categoria propõe a greve e o primeiro questionamento que se faz é “Quando faremos a reposição dos dias letivos parados?”. O próprio profissional levanta esta questão. Todos os segmentos levantam esta voz: professor, pedagogos, supervisores escolares, pais, alunos, família.
Deixamos de trabalhar na semana letiva - segunda-feira a sexta-feira – para trabalhar o dia letivo aos sábados e nas férias escolares. Isto é greve? NÃO!!! É adiamento letivo. Gerou caos ou prejuízo? Não! Não em virtude de nossa ausência na escola não fez sentido e nem foi sentida. Apenas adiamos nossos compromissos. Os cofres públicos até agradecem por pagar quando puder e quando entrar mais dinheiro no caixa.
Os alunos ficarão sem aula? E o vestibular (quando existia)? E o ENEM? E a carga horária destes alunos? Este é o espírito materno que rege a Educação. Professor tornou-se o substituto da família. E nunca foi visto como um profissional.
Se antes ele era visto como o missionário, agora ele é visto de outra forma: a família do aluno carente.
Em outubro vem aquele vídeo que alguém sempre compartilha em que o repórter diz “Cumprimentamos aos professores pela nobre missão de ensinar”. O mesmo sela o seu discurso dizendo: “O professor é um sacerdote!”.
E todos carentes se deixam levar por esta doce mentira e fazem um alarido tremendo sem nenhuma reflexão e senso crítico. Deixam-se enganar esquecendo que são profissionais: Trabalhadores do Ensino. Trabalhadores da Educação! Trabalhador recebe salário. Sacerdote recebe missão porque exerce abnegadamente pelo seu ofício.
Há 31 anos eu participei de greve dos professores que foi de maio a agosto daquele ano. Talvez a mais longa greve. Outras houve: em 1979 (eu era aluno do antigo 2º Grau) e outras tantas que caíram na banalização do movimento no transcorrer de minha vida profissional.
E aí está ela de novo.
Nós nos desrespeitamos porque apenas adiamos nossas atividades laborais e não sabemos provocar e demonstrar a importância de nossas presenças profissionais no mundo escolar para a sociedade.
A sensação é de frustração, pois muda governo e a Politicalha Partidária é a mesma: DESRESPEITO ao PROFISSIONAL e ao CIDADÃO.
Mentira!
Isto mesmo! Dizer que professor faz ou está em greve é uma falácia. Fazer greve é levar a produção ao caos para que os donos dos meios de produção sintam o prejuízo.
É uma inverdade dizer que professor da rede estadual faz ou está em greve pela simples razão de que na verdade ele apenas adia a sua tarefa e o seu fazer laboral.
A categoria propõe a greve e o primeiro questionamento que se faz é “Quando faremos a reposição dos dias letivos parados?”. O próprio profissional levanta esta questão. Todos os segmentos levantam esta voz: professor, pedagogos, supervisores escolares, pais, alunos, família.
Deixamos de trabalhar na semana letiva - segunda-feira a sexta-feira – para trabalhar o dia letivo aos sábados e nas férias escolares. Isto é greve? NÃO!!! É adiamento letivo. Gerou caos ou prejuízo? Não! Não em virtude de nossa ausência na escola não fez sentido e nem foi sentida. Apenas adiamos nossos compromissos. Os cofres públicos até agradecem por pagar quando puder e quando entrar mais dinheiro no caixa.
Os alunos ficarão sem aula? E o vestibular (quando existia)? E o ENEM? E a carga horária destes alunos? Este é o espírito materno que rege a Educação. Professor tornou-se o substituto da família. E nunca foi visto como um profissional.
Se antes ele era visto como o missionário, agora ele é visto de outra forma: a família do aluno carente.
Em outubro vem aquele vídeo que alguém sempre compartilha em que o repórter diz “Cumprimentamos aos professores pela nobre missão de ensinar”. O mesmo sela o seu discurso dizendo: “O professor é um sacerdote!”.
E todos carentes se deixam levar por esta doce mentira e fazem um alarido tremendo sem nenhuma reflexão e senso crítico. Deixam-se enganar esquecendo que são profissionais: Trabalhadores do Ensino. Trabalhadores da Educação! Trabalhador recebe salário. Sacerdote recebe missão porque exerce abnegadamente pelo seu ofício.
Há 31 anos eu participei de greve dos professores que foi de maio a agosto daquele ano. Talvez a mais longa greve. Outras houve: em 1979 (eu era aluno do antigo 2º Grau) e outras tantas que caíram na banalização do movimento no transcorrer de minha vida profissional.
E aí está ela de novo.
Nós nos desrespeitamos porque apenas adiamos nossas atividades laborais e não sabemos provocar e demonstrar a importância de nossas presenças profissionais no mundo escolar para a sociedade.
A sensação é de frustração, pois muda governo e a Politicalha Partidária é a mesma: DESRESPEITO ao PROFISSIONAL e ao CIDADÃO.
Leonardo Lisbôa
Barbacena, 21/06/2018
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