ORGULHO E VERGONHA.
A vida é rude, para vivê-la e vencê-la os jovens pedem aos velhos a lição do sacrifício, o exemplo das virtudes na forte batalha da sobrevivência enfrentada.
O orgulho que se torna espelho por exemplo é não só válido, mas referência de valores para a posteridade.
Quem não se orgulha do que faz e fez é padrão do que não deve ser feito. Moléstia civil. Doença social. Anormalidade conhecida dos tempos e recusada nas eras históricas.
Somente se conter na interiorização necessária, do seu valor, como acontece em personalidades desse escol, espelhos e referências, disso não se valendo para obter vantagem ou menosprezar vencidos pela vida, sempre a espreitarem nas esquinas da inferioridade . A inveja é mola negativa da natureza humana. Regride, diminui, expõe. Só não se orgulha do que faz quem se envergonha do que tem feito, ou é mesmo um sem vergonha como tanto se vê hoje.
Viver ensinando e ensinar vivendo. Esse o orgulho inscrito nos portais do mérito para quem da seriedade faz escola e é paradigma. E não guarda para si o que pode passar a outros. Altos funcionários na China foram pedir aumento ao primeiro dignitário que respondeu: primeiro os professores que ensinaram a vocês.
Na contramão da história, das vidas inúteis ou violadoras de direitos universais, que como bactérias fazem infestação crescente no mundo, se tem o exemplo contrário que nada tem de orgulho, mas de vergonha por suas patranhas e ideias que movimentam o mal.
Cada um em suas particularidades, com ampla influência social ou nenhuma, mas bastante em sua família, menor célula social e raiz de toda a sociedade,que é marco de seguimento do que presta ou não.
Recentemente pessoa que se corrompeu no secretariado do Governo Cabral do Rio, veio a público e declarou que foi um corrupto, e disso a maior das vergonhas seria a que ocorre diante dos filhos, que ele seria o pior “bulling” para os filhos.
Não há maior calamidade, a marca espúria que se deixa para a posteridade, para o sangue na sucessão de vidas, mas muitos insistem em manter a postura corrupta transcorrida em suas gestões governamentais ou na vida privada, não se penitenciando, nem se arrependendo nos moldes da lei, mais e ainda se lançam e se ufanam de seus “feitos” de enorme consequência para o mal social, principalmente homens públicos, crimes estabelecidos, provados e confessados pelas cabeças maiores partidárias e militantes na gestão da coisa pública.
São as amebas da existência humana, os corvos que se debruçam com regalo na própria carniça que fizeram acontecer, esquecidos dos famélicos, abandonados em saúde, em toda a assistência necessária mínima carente, que foram repasto dessa ordem instalada da sociedade dos canalhas, que se unem para continuarem violando direitos que nunca restaram realizados. Parece existir prazer nesse quadro que proporcionam.
O caráter e a personalidade do homem são testados fortemente quando exercem o poder, quando tem algum mando. Os que o exerceram sabem e conhecem.
Serão testados sem dúvida, os corretos sabem como lidar e reagir a esse assédio que é inexorável quanto à ocorrência.
São espelhos os que têm algo a dizer nesse sentido, ficam em foco, motivam iniciativas e considerações, espera-se desses personagens o que têm a dizer. São contestados pelos que não prestam e festejados pelos bons.
E funciona como a fidelidade conjugal a honestidade, quebrou uma vez o padrão de conduta liso e ético não fica em duas.
Há um pódio de valores alcançados que todos admiram e respeitam. A simplicidade se mostra na difusão de estarem em todos os mais diversos ambientes sem orgulho do que representam, primeiro por incorporarem as vitórias sendo normal em suas vidas, segundo por ser a simplicidade o lacre do estatuto pessoal preservado e inerente a estas personalidades, e por isso festejadas.
Os honrados devem se orgulhar de suas vidas e de seus méritos, os que foram construtores dos caminhos seguros para a formação social que educa para melhor. São os honrados que conheceram os tesouros da alma, sem desejos, sem rancores. Nada concilia mais o homem consigo mesmo do que a virtude da generosidade, e nela nunca habitou qualquer desonestidade.