DIFÍCIL A MUDANÇA.

Cristo quis salvar, morreu por esta causa. Quis salvar a reincidência do que não se salva. O crime organizado e a maldade continuam no mundo, espalhados. No Brasil continua a investida, insistente e permanente no setor público, com larga seiva alimentando e acumpliciada no setor privado em todas as atividades. Um concerto do mal. Dinheiros da corrupção pagando advogados e propagandas absurdas do despropósito. Do que seria impossível, mas é comprado na informação.

Sempre surpreende ou degenera o que é novo, e que poderia reformar para melhor. O novo trouxe um desastre para o Brasil do que já era ruim e ortodoxo, um quisto de caciques da corrupção que até hoje estão aí movendo dinastias de filhos em governanças e altos cargos. Continuam na sucessão do indevido e corrupto, nas trocas e compras, do que os pais já fizeram, de mal. Principalmente no norte do país.

Nessa toada que se agiganta, e não cessa, de vorazes gestores em causa própria, do que seria uma causa pública, conduta que também mata, ao invés de conceder direitos retira-os, direitos indiscutíveis.

Já paralisaram de vez a economia derrubando a locomotiva brasileira, Petrobras, e todos seus braços, mas querem paralisar de vez a economia, desempregar mais, estimular a inflação e o desemprego, desestimular a indústria, já em recesso, a iniciativa privada, claudicante e intimidada, fazer bater em retirada os capitais que ainda estão por aqui, poucos, e decretar de vez a falência do Brasil.

Creio que a desordem se instala no lugar da ordem de forma vital. Os mandos vêm dos desmandos e cínicos comandando instituições de monta. Esperar a esperança. Sempre esperamos. Vamos caindo na descrença e acenamos para uma visão difícil de enxergar algo vigoroso e sério. Difícil.

Já disse isso nesse espaço, o Conde de Saint Germain, de muitas vidas e vários dons, se reciclava. Será que o Brasil pode se reciclar? Pode, já se reciclou quando estabilizou a moeda e teve avanços expressivos, e se finou em grande parte quando a gigante Petrobras, locomotiva econômica foi saqueada, não por técnicos que lá estavam faz trinta anos como dizem aqueles a que o absurdo em dizer interessa, e o fazem com a maior desfaçatez, contra provas que já colocaram alguns na cadeia, sabendo-se que as diretorias que se locupletaram na antes gigante petrolífera, foram indicadas para coleta de comissões para partidos, “golpistas e golpeados” mais asseclas do bando, e isso é recente, e confessado formalmente pelas mais influentes cabeças, avalizado por prova processual. A idiotia em dizer é uma coisa, frequenta cérebros descerebrados, os que dizem asneiras, dizer tacanho para os não analfabetos.

Aguardamos que o Brasil possa mudar como ensinava o Conde, difícil, ele era o “homem que sabe tudo e nunca morre”, como dizia Voltaire, o amigo de Rousseau, festejado filósofo, que o chamava de enigmática e hipnótica personalidade. Que surja alguém assim. E que um forte Santo Miguel Arcanjo indique e proteja. Só nos podem salvar entidades e personalidades revisitadas ou novas. Sem salvacionismos, mas sempre distante dessa malta conhecida até pelo mais rude dos homens nos dias de hoje, afastados os de consciência comprada por migalhas, desinformados, como sempre registrou a história, mas homens que são os mais prejudicados hoje e têm, agora, consciência disto. Que perderam emprego, direitos, mais folga até mesmo para comprar medicamentos, conheço alguns assim e ajudo.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 18/06/2018
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