O mini pônei que queria ser pavão
Era uma vez um mini pônei que tinha um sonho impossível. Ele queria aprender a voar, não porque achasse lindo o céu, as nuvens, tampouco gostava de sentir o vento batendo na pele e ver o mundo lá do alto.
Tudo o que desejava era ficar longe de seus iguais. Aliás, o animalzinho sequer via nos outros pôneis alguma semelhança consigo. Ele se achava o centro da criação e a vontade de ter asas era parte dos planos de sumir no mundo, não ouvir opiniões divergentes.
Fez de tudo para se isolar, criou um ambiente à parte, onde tinha ar tratado, grama de primeira, com proteção a todo tipo de interferência. Até do sol ele queria distância. E até mesmo a lei da gravidade, pra ele, era uma bobagem. Afinal, quem é da casta ou é parente de alguém não precisaria obedecer leis...
As asas foram encomendadas, coladas e ele passou a vida tentando levantar voo. O peso do corpo era um empecilho. A paciência era pouca e a aptidão para voos menor ainda.
Todos os bichinhos da floresta tentavam ajudar, mas o mini pônei não dava ouvidos a ninguém. Ele sabia tudo, conhecia tudo, resolvia tudo, não precisava da ajuda alheia. Era autossuficiente. Era tão metido que jamais assumia que tinha falhas, que tinha medo de altura e que tinha inveja dos pavões.
Aliás, o mini pônei era tão desinformado que sequer sabia que pavão não voa. E que asas nem sempre são usadas para planar nos ares. Ele nem percebia que aquele par de membros cheios de penas nem combinavam consigo...
Passou a vida perdendo tempo, se achando o tal, tratando todo mundo com rispidez. Não ouviu os apelos dos amigos e conhecidos para ele não se jogar do despenhadeiro. E lá foi ele, com tanta arrogância, despencou, quebrou as asas e a cara.
Todo machucado, pedia ajuda, mas acabou sozinho e triste, quando poderia ter sido muito feliz durante sua existência...
Tudo o que desejava era ficar longe de seus iguais. Aliás, o animalzinho sequer via nos outros pôneis alguma semelhança consigo. Ele se achava o centro da criação e a vontade de ter asas era parte dos planos de sumir no mundo, não ouvir opiniões divergentes.
Fez de tudo para se isolar, criou um ambiente à parte, onde tinha ar tratado, grama de primeira, com proteção a todo tipo de interferência. Até do sol ele queria distância. E até mesmo a lei da gravidade, pra ele, era uma bobagem. Afinal, quem é da casta ou é parente de alguém não precisaria obedecer leis...
As asas foram encomendadas, coladas e ele passou a vida tentando levantar voo. O peso do corpo era um empecilho. A paciência era pouca e a aptidão para voos menor ainda.
Todos os bichinhos da floresta tentavam ajudar, mas o mini pônei não dava ouvidos a ninguém. Ele sabia tudo, conhecia tudo, resolvia tudo, não precisava da ajuda alheia. Era autossuficiente. Era tão metido que jamais assumia que tinha falhas, que tinha medo de altura e que tinha inveja dos pavões.
Aliás, o mini pônei era tão desinformado que sequer sabia que pavão não voa. E que asas nem sempre são usadas para planar nos ares. Ele nem percebia que aquele par de membros cheios de penas nem combinavam consigo...
Passou a vida perdendo tempo, se achando o tal, tratando todo mundo com rispidez. Não ouviu os apelos dos amigos e conhecidos para ele não se jogar do despenhadeiro. E lá foi ele, com tanta arrogância, despencou, quebrou as asas e a cara.
Todo machucado, pedia ajuda, mas acabou sozinho e triste, quando poderia ter sido muito feliz durante sua existência...