Sombras, anéis de fumaça e rock and roll
Pequena, mimada, introspectiva, sonhadora. Ontem, hoje e sempre.
Vivia cercada de sombras.
Casa imensa, silêncio, as sombras. Anéis de fumaça sobem pela casa. A sombra do grande amigo de sempre, Summertime, grita Janis Joplin!
Cést la Vie ....
Som, som, som. Psicodelismo. Som alto. Doida, sonhadora, alienada. A sombra do gato. More than a feeling. Gente existe? O Bode nosso de cada dia. Anéis de fumaça rodeiam-na.
Love Hurts.
Pensativa, isolada, quieta. Anéis de fumaça ocupam toda a atmosfera. A sombra. Sombra do amor maior. She’s gone.
Mother. Lennon.
Triste, decepcionada, solitária. Anéis de fumaça sobem e descem. A sombra do sonho irrealizável. Time, o suave Pink Floyd.
Stairway to Heaven.
Devastada, idosa, apática. Anéis de fumaça impregnam o ambiente, num ir e vir de uma dança louca. Cadê o rock? Que som estranho! Não, Mozart não, Requiem não.
Coloca o She’s Gone novamente!
Mas não se iludam, pois “O sonho não acabou”.
Emar Vigneron
Campos dos Goytacazes, 13 de junho de 2018, 22:59 horas.