No calor dos fatos
No calor dos fatos
Decisões tomadas no calor dos fatos, em geral nos levam a equívocos que apos um tempo (em geral, curto) nos arrependemos do feito e com um pouco de juízo, administramos o mal reparando os danos às partes ou então, carregamos com um nó na garganta por tempo indefinido um peso que não seria nosso se fosse usada a razão ao invés da emoção.
É de praxe não admitir a culpa ou então transferir a mesma, pois quem melhor que o outro vestindo a mascara que seria nossa carregando o dolo por tanta asneira? Com certeza, ninguém porem o que dizer do nó na garganta que fica ao lembrar anos mais tarde o ocorrido! Nem pensar. Em geral, sobra o lamento sob forma de acusação quando o mais sensato seria colocar as claras o desatino momentos apos o incidente.
Se o problema é esse, tudo bem - o erro faz parte do acerto mas ficar se defendendo do mesmo ano apos ano inevitavelmente nos leva à culpa e esta, ao incidente que foi sem nunca ter sido. Ressentir não deveria ser objeto a ser lembrado se humildemente admitíssemos parte da culpa - se o outro entender, ótimo... questão sanada porem se o contrario não ocorrer, deixe com ele a tarefa de remoer antigas feridas, mas é bom lembrar que o coveiro enterra o problema mas a herança, não. Só por uns instantes, conte até dez antes de agir para que o hoje seja melhor que o ontem e pior que o amanha.
Manoel Claudio -03/09/07 - 06:33h
São Paulo/SP
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