TRANSPARÊNCIA
Por EstherRogessi
O maior presente que um(a) escritor(a), pode receber é o reconhecimento por seu trabalho. Lidar com letras é tão difícil, quanto lidar com vidas. "Lembro-me do acontecimento que norteou toda à Europa, através da publicação do livro, categoria romance do escritor Johann Wolfgang Von Goethe, intitulado: “Os sofrimentos do Jovem Werther” (1774), século XVIII... O que sucedeu, através dessa publicação levou Von Goethe a afirmar: “...onde eu me sentia liberto e aliviado porque tinha transformado a realidade em poesia, os meus amigos, se enganaram, acreditando que deveriam transformar a poesia em realidade.” Requer esmero, sensibilidade, calma interior (mesmo que haja guerra em seu entorno), e o mais importante: perseverança.
É imprescindível que façamos o que amamos e quando fazemos por amor... não buscamos número de leituras ou de comentários, tampouco opiniões alheias, que quase sempre tendem a nos conduzir por caminhos contrários ao que desejamos. Não esqueçamos da fábula da “Corrida dos sapos,” o personagem principal venceu, por ser surdo...
Desde o início da minha carreira aprendi a me desprender desse tipo de ansiedade... Escrevo porque me satisfaz, completa-me. Sou daquelas pessoas que se satisfazem em cavar o poço para valorizar à água, e quando essa surge... não costumo esmorecer, acomodar-me... Permaneço alerta para que a mesma não perca a sua pureza.
Esquivo-me de desejar ser “como alguém, ou seguir a mesma linha poética...” Como me encontraria? Busco o meu estilo ou identidade poética, sem ela... serei nada ou ninguém. Preciso honrar a minha passagem nesse mundo. Sou uma incógnita que desvendo a cada dia... e, que me surpreendo, sempre, não pela descoberta, mas pelo “autor e consumador” de todas as coisas.
Há pessoas com ações dignas que nos acrescentam, no tocante à formação do caráter. Li no passado e início de minha carreira, um artigo sobre Daniel Day Lewis, no tocante ao fato de ele só ter voltado a atuar dez anos, após o seu primeiro papel, quando se considerou amadurecido e apto, para expor seu talento e técnicas (do palco às telas). Poderia ter feito carreira e prosperado facilmente, na época, por ser filho de uma família conceituada no mundo cinematográfico, porém optou por adquirir experiências, para dar o seu melhor, profissionalmente falando. Denodo de requinte de caráter.
Daniel não queria apenas adentrar por portas, facilmente abertas, queria mais... Fez-se porta. Neste particular, os nossos caráteres possuem afins.
No ano de 2014, a Real Academia de Letras e Artes de Porto Alegre/RS, da qual sou membro correspondente, editou um livro solo, homenagem para cada acadêmico. Um pequeno livro, em quantidade de páginas, apenas cinquenta páginas. Oportunidade de divulgarmos o nosso trabalho. Esse livro percorreu e percorre o mundo (ponto positivo, para a publicação de antologias, seletas e livros de uma forma geral). Nesse percorrer de mundo o meu solo, pela Academia, chegou à África, Ilha de Sal (Cabo Verde); o livro intitulado: “Acadêmico Correspondente EstherRogessi cadeira nº 7”, chegou às mãos de um certo leitor, que gentilmente escreveu para à Academia e o nosso Presidente Acadêmico, senhor Mário Pacheco Sherer, gentilmente, encaminhou-me o e-mail recebido em gratidão:
Para nós, mágicos das letras, o reconhecimento pela obra é mais caro que o ouro.
De: Isac Santos [mailto:santos_isac@hotmail.com]
Enviada em: domingo, 29 de abril de 2018 22:04
Para: escritoresbrasileiros@Gmail.com
Assunto: Sentimento de Gratidão
Boa noite senhoras e senhores da Real Academia de Letras.
Meu nome é Isac Santos, brasileiro, natural de Macapá-Amapá, mas residente, atualmente, na Ilha de Sal, Cabo Verde.
Recentemente li um dos seus livros chamado Acadêmico Correspondente - Cadeira 07, da escritora senhora Esther Rogessi. Fui muito tocado por esse pequeno, mas muito profundo livro.
Eu sou cristão, atualmente, com 24 anos de idade, estou plantando igrejas em uma das África Lusófona Feminina, chamada Cabo Verde, onde trabalho na função de pastor missionário há pouco mais de 07 (sete) meses.
Sou um amante da área de Letras, cursei apenas 06 (meses), largando tudo por amor a Jesus e ao Chamado missionário que Deus tem para a minha vida.
Nunca imaginei, em toda minha vida, que poderia encontrar uma obra cristã na área de Letras, confesso que estou extasiado e muito feliz por isso. Isso me inspirou mais ainda a amar essa área.
Li o livro com muito carinho, confesso que, sozinho no meu quarto, dei muitas gargalhadas e chorei bastante, emocionado com as histórias impactantes sobre o Natal das crianças pobres.
Gostei muito, desde as experiências espirituais, como pelas experiências do dia a dia, que pelo mesmo foram compartilhadas
Estou tão emocionado que não pensei duas vezes em vir aqui mandar esse e-mail. Não sei se ele chegará diretamente à escritora, mas venho através dessa apenas agradecer e que o que vocês estão fazendo Vale a pena.
Muito ansioso para ler os demais livros.
Muito obrigado.
Que Deus abençoe a todos
Atenciosamente,
Isac Santos
É imprescindível que façamos o que amamos e quando fazemos por amor... não buscamos número de leituras ou de comentários, tampouco opiniões alheias, que quase sempre tendem a nos conduzir por caminhos contrários ao que desejamos. Não esqueçamos da fábula da “Corrida dos sapos,” o personagem principal venceu, por ser surdo...
Desde o início da minha carreira aprendi a me desprender desse tipo de ansiedade... Escrevo porque me satisfaz, completa-me. Sou daquelas pessoas que se satisfazem em cavar o poço para valorizar à água, e quando essa surge... não costumo esmorecer, acomodar-me... Permaneço alerta para que a mesma não perca a sua pureza.
Esquivo-me de desejar ser “como alguém, ou seguir a mesma linha poética...” Como me encontraria? Busco o meu estilo ou identidade poética, sem ela... serei nada ou ninguém. Preciso honrar a minha passagem nesse mundo. Sou uma incógnita que desvendo a cada dia... e, que me surpreendo, sempre, não pela descoberta, mas pelo “autor e consumador” de todas as coisas.
Há pessoas com ações dignas que nos acrescentam, no tocante à formação do caráter. Li no passado e início de minha carreira, um artigo sobre Daniel Day Lewis, no tocante ao fato de ele só ter voltado a atuar dez anos, após o seu primeiro papel, quando se considerou amadurecido e apto, para expor seu talento e técnicas (do palco às telas). Poderia ter feito carreira e prosperado facilmente, na época, por ser filho de uma família conceituada no mundo cinematográfico, porém optou por adquirir experiências, para dar o seu melhor, profissionalmente falando. Denodo de requinte de caráter.
Daniel não queria apenas adentrar por portas, facilmente abertas, queria mais... Fez-se porta. Neste particular, os nossos caráteres possuem afins.
No ano de 2014, a Real Academia de Letras e Artes de Porto Alegre/RS, da qual sou membro correspondente, editou um livro solo, homenagem para cada acadêmico. Um pequeno livro, em quantidade de páginas, apenas cinquenta páginas. Oportunidade de divulgarmos o nosso trabalho. Esse livro percorreu e percorre o mundo (ponto positivo, para a publicação de antologias, seletas e livros de uma forma geral). Nesse percorrer de mundo o meu solo, pela Academia, chegou à África, Ilha de Sal (Cabo Verde); o livro intitulado: “Acadêmico Correspondente EstherRogessi cadeira nº 7”, chegou às mãos de um certo leitor, que gentilmente escreveu para à Academia e o nosso Presidente Acadêmico, senhor Mário Pacheco Sherer, gentilmente, encaminhou-me o e-mail recebido em gratidão:
Para nós, mágicos das letras, o reconhecimento pela obra é mais caro que o ouro.
De: Isac Santos [mailto:santos_isac@hotmail.com]
Enviada em: domingo, 29 de abril de 2018 22:04
Para: escritoresbrasileiros@Gmail.com
Assunto: Sentimento de Gratidão
Boa noite senhoras e senhores da Real Academia de Letras.
Meu nome é Isac Santos, brasileiro, natural de Macapá-Amapá, mas residente, atualmente, na Ilha de Sal, Cabo Verde.
Recentemente li um dos seus livros chamado Acadêmico Correspondente - Cadeira 07, da escritora senhora Esther Rogessi. Fui muito tocado por esse pequeno, mas muito profundo livro.
Eu sou cristão, atualmente, com 24 anos de idade, estou plantando igrejas em uma das África Lusófona Feminina, chamada Cabo Verde, onde trabalho na função de pastor missionário há pouco mais de 07 (sete) meses.
Sou um amante da área de Letras, cursei apenas 06 (meses), largando tudo por amor a Jesus e ao Chamado missionário que Deus tem para a minha vida.
Nunca imaginei, em toda minha vida, que poderia encontrar uma obra cristã na área de Letras, confesso que estou extasiado e muito feliz por isso. Isso me inspirou mais ainda a amar essa área.
Li o livro com muito carinho, confesso que, sozinho no meu quarto, dei muitas gargalhadas e chorei bastante, emocionado com as histórias impactantes sobre o Natal das crianças pobres.
Gostei muito, desde as experiências espirituais, como pelas experiências do dia a dia, que pelo mesmo foram compartilhadas
Estou tão emocionado que não pensei duas vezes em vir aqui mandar esse e-mail. Não sei se ele chegará diretamente à escritora, mas venho através dessa apenas agradecer e que o que vocês estão fazendo Vale a pena.
Muito ansioso para ler os demais livros.
Muito obrigado.
Que Deus abençoe a todos
Atenciosamente,
Isac Santos
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[1] A Real Academia de Porto Alegre acaba de publicar mais um livro solo, de cada acadêmico, nesse ano 2018.
Primemos por nosso ofício, para mim... sacerdócio.
Primemos por nosso ofício, para mim... sacerdócio.