VISITANDO TOLEDO
Ir a Madrid e não ir a Toledo é o mesmo que ir a Roma e não ver o Papa. Com este pensamento saímos da capital espanhola para a cidade do renomado pintor El Greco. Distante cerca de 70 km de Madrid, deixamos esta cidade em ônibus turístico que para tomar a autovia atravessou um túnel construído sob o rio Manzanares, afluente do rio Jarama que, por sua vez, é afluente do rio Tejo que banha Lisboa. São 48 km de rodovia subterrânea denominada Calle 30, por onde circulam diariamente cerca de meio milhão de veículos, estando monitorada por mais de 1.600 câmeras e com saídas de emergência a cada 200 metros. Uma obra de engenharia espetacular.
Toledo vem de “Toletum”, que significa “povoação forte e elevada”. De fato, a cidade acha-se edificada num promontório separado pelas águas do rio Tajo (que tem o nome de Tejo em Portugal) e ligada pelas pontes de Alcântara e de San Martin. O pretor romano Marcus Fulvius Nobilior quando a conquistou em 193 A.C. mencionou-a dizendo “ibi parva urbs erat, sed loco munita”, ou seja, “uma pequena cidade, porém forte para sua posição”. A cidade é também chamada de “a cidade das três culturas”, pela convivência pacífica entre cristãos, judeus e muçulmanos.
Protegida por muralhas o acesso à cidade é por ladeiras íngremes, tendo sido colocado escadas rolantes para facilitar a entrada dos turistas que se dá pelas portas de Bisagra, do Sol e do Cambrón. Lá estivemos na Catedral, uma mesquita muçulmana transformada em igreja cristã, na sinagoga Al Malikin também consagrada por volta de 1405 ao culto cristão de Santa Maria, La Blanca e no Monastério de São João dos Reis.
Junto à Igreja de São Tomé acha-se a capela funerária de Dom Gonzalo Ruiz de Toledo, Senhor de Orgaz, falecido em 1323 e que teve uma vida piedosa. Nesta capela e por sobre seu túmulo está a obra prima do pintor El Greco, intitulada O Enterro do Senhor de Orgaz. O óleo sobre tela ilustra a lenda de que no momento do enterro desceram do céu Santo Agostinho e Santo Estevão para depositarem na tumba o cadáver do Senhor de Orgaz.
O Alcáçar, imponente prédio que domina a paisagem toledense, tendo servido de pretório com guarnição militar e de palácio real mantém hoje o Museu da Arma Branca, com todo tipo de exemplares de facas e espadas e de armas de fogo, desde as de pólvora até as automáticas. Toledo produz armas brancas, especialmente espadas e armaduras medievais.
Sem dúvidas, belo roteiro a seguir. O labirinto de suas ruas estreitas que impede o tráfego de veículos, as ruas enladeiradas que nos incitam a vencê-las, a paisagem medieval da cidade, as armaduras revestidas com as capas templárias nas portas das lojas, o repicar dos sinos das igrejas e tantos outros elementos próprios da cidade, são estimulantes para viajarmos no tempo criando nossas imagens numa vivência íntima e pessoal.
Toledo vem de “Toletum”, que significa “povoação forte e elevada”. De fato, a cidade acha-se edificada num promontório separado pelas águas do rio Tajo (que tem o nome de Tejo em Portugal) e ligada pelas pontes de Alcântara e de San Martin. O pretor romano Marcus Fulvius Nobilior quando a conquistou em 193 A.C. mencionou-a dizendo “ibi parva urbs erat, sed loco munita”, ou seja, “uma pequena cidade, porém forte para sua posição”. A cidade é também chamada de “a cidade das três culturas”, pela convivência pacífica entre cristãos, judeus e muçulmanos.
Protegida por muralhas o acesso à cidade é por ladeiras íngremes, tendo sido colocado escadas rolantes para facilitar a entrada dos turistas que se dá pelas portas de Bisagra, do Sol e do Cambrón. Lá estivemos na Catedral, uma mesquita muçulmana transformada em igreja cristã, na sinagoga Al Malikin também consagrada por volta de 1405 ao culto cristão de Santa Maria, La Blanca e no Monastério de São João dos Reis.
Junto à Igreja de São Tomé acha-se a capela funerária de Dom Gonzalo Ruiz de Toledo, Senhor de Orgaz, falecido em 1323 e que teve uma vida piedosa. Nesta capela e por sobre seu túmulo está a obra prima do pintor El Greco, intitulada O Enterro do Senhor de Orgaz. O óleo sobre tela ilustra a lenda de que no momento do enterro desceram do céu Santo Agostinho e Santo Estevão para depositarem na tumba o cadáver do Senhor de Orgaz.
O Alcáçar, imponente prédio que domina a paisagem toledense, tendo servido de pretório com guarnição militar e de palácio real mantém hoje o Museu da Arma Branca, com todo tipo de exemplares de facas e espadas e de armas de fogo, desde as de pólvora até as automáticas. Toledo produz armas brancas, especialmente espadas e armaduras medievais.
Sem dúvidas, belo roteiro a seguir. O labirinto de suas ruas estreitas que impede o tráfego de veículos, as ruas enladeiradas que nos incitam a vencê-las, a paisagem medieval da cidade, as armaduras revestidas com as capas templárias nas portas das lojas, o repicar dos sinos das igrejas e tantos outros elementos próprios da cidade, são estimulantes para viajarmos no tempo criando nossas imagens numa vivência íntima e pessoal.