Esse ano meu voto é contra o ódio
Até há pouco eu estava convencido que o melhor a fazer este ano seria poupar-me ao trabalho de ir à seção eleitoral e olhar para os retratos maquiavélicos dos políticos “sinceros” exibindo-se nas telas das urnas. Não, infelizmente esse ano é o tempo de todos os niilismos – do positivo ao negativo -, esse ano a estupidez eleitoral vai mostrar realmente do que é capaz, veremos quais trogloditas hipócritas perpetuar-se-ão no poder. Minhas condolências àqueles que continuarão segurando nas alças dos caixões do estelionato eleitoral, da enganação descarada, da alienação dos 50 reais e outras “cositas, mas”.
Pensei bem e percebi uma coisa: “Essa é a primeira vez ao qual realmente terei o poder em dar um voto contra algo que abomino mais do que o jogo sujo da política. Sim, analisei melhor e cheguei à conclusão de que se eu der um voto em branco na eleição majoritária, eu estarei me furtando de meu direito a protestar e contestar; aumentar o coro contra uma “velha nova ordem” que tenta insurgir-se e pretendo diminuir as chances de êxitos de tal escória.
Darei um voto contra tudo que abomino nesse mundo: a discriminação das minorias, o preconceito entre as classes, o racismo, o ódio contra os gêneros.
Viva à diversidade!
Viva às Mulheres!
Viva aos Negros!...
Aos Índios!...
Aos Nordestinos!...
Aos Pobres!...
Aos Brancos pobres!...
Nessas eleições, mais que um voto, estarei mirando uma arma contra um alvo que parece cegar uma nação que é pintada com as cores do arco-íris, mas parece estar com os olhos vendados, pois só enxerga uma cor.
Fascistas não reinarão!
Neonazistas numa nação miscigenada? Infelizes idiotas com o velho “complexo de vira-latas”.