NEM ESTAVA PENSANDO EM SORRISOS...
Pensar não exige fazer um intervalo das obrigações ou do que se pretende no momento. Pensamos até quando a inércia abandona nosso corpo em um sofá quentinho e fofo. Mas pensamos o quê?
No telefonema que adiamos dar ao pai, mãe ou operadora de celular? Pensamos no peso das horas sem atividade física? No corpo que engorda diante o espelho enquanto comemos rocambole de doce de leite?
Pensar nas contas a pagar dura até o dia certo de cada mês e isto é superado rápido. O que não passa rápido é nossa vontade instigante de fazer algo bem grandiosinho. Sempre penso que quando escrevemos estamos colocando em prática algum tipo de realização. Um estado de satisfação que sequer foi pensado acaba por nos invadir nos deixando feliz por inteiro.
Como vê, o pensamento do escritor de uma forma ou de outra acaba nos brindando com uma certa magia. Entre palavras, verbos e letras vamos dispersando do enfadonho ou duras penas do viver, até pousar num estado de espírito brilhante e calmo que favorece os sorrisos que damos.