Paraíso Escondido

Paraíso escorre entre os dedos espalhando pelo chão...

Escorregando e nas pegadas inundam em marcas por segundos...

A terra suga desaparecendo a identidade, o esconderijo...

As poeiras cobrem as emoções que guiam as pegadas ao paraíso...

A sala entra na alma e se lança a viagem transporta em todos os sóis e luas em trópicos cancerianos...

Virgens passagens pelas índias nuas em suas texturas, telas de cores véus de crepom embalam os pensamentos e as letras escorrem o papel...

Paredes de paz esboçadas na cor do calor abraços de raios solares.

Luas em meia luz,meia sombra inteira cortam a imagem passageira da claridade neste biombo escrito pelo formão, traduzido pela aparição dos desejos de uma obra completa ,incompleta pelo olhar.

Escrivaninha de livros imaginarias, saciadas pelos versos, lágrimas pelos poemas e um rito final...

Paraíso achado no piso encharcado do pó da pedra no último andar no despertar da alma que voa nas asas do olhar e o espírito grava...

Janela fechada mas aberta pelos vidros ventania imaginaria agitam os cabelos quentes do pensamento e num suspiro o corpo terrestre espreguiça e abraça o tempo e eterniza as árvores bailando no silencio do mundo mas nos sons coração há o som guardado um paraíso.

Reconhecer o conhecido...

Abrigar o abrigado...

O paraíso escondido...

ianaha

CARLLUS ARCHELLAUS
Enviado por CARLLUS ARCHELLAUS em 08/06/2018
Código do texto: T6358937
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