O encontro oportuno.

O encontro oportuno

Autor: José Maria Alves Ferreira

Quando saio a passear com a minha felicidade e pelo caminho encontro, pássaros em gorjeios maravilhosos, flores lindas e únicas em suas belezas, ares de paz, pessoas sorrindo e muitos abraços além do bom dia, boa tarde e às vezes boa noite.

Apareceu de repente em meu caminho, passeando também e de braços dados, uma apoiando na outra a tristeza e a saudade tão exaltadas por muitos.

Vinham elas cheias de si, confiando nos tristonhos seres que repetem a todo instante, versos de tristeza em justificativas de saudades.

Aí percebi, que embora saudáveis, tentavam marcar de si, presença em todos os seres, com a justificativa de que todos deveriam ter saudades de alguém ou de alguma coisa na vivência dos seus dias.

Elas tão embebidas de suas vaidades, não percebiam que em sua orla, estava a beleza universal, em um universo tão encantado.

Pedi-lhes atenção após o meu cumprimento e convidei-as para observar o entorno que as envolvia.

Educadamente olharam, com olhos lacrimosos, e observaram que suas presenças no universal era algo tão insignificante, visto que o universo é composto pela mãe natureza, que encanta com a sua biodiversidade, onde o espaço faz-se maravilhoso, projetando em seus ares a alegria e a felicidade no coração de cada ser.

A tristeza e a saudade envolveram no clima e viveram o momento, que de presente recebiam, despedindo-se de vez das lamentações. Partiram para uma infinita caminhada, abandonando os princípios macabros e doloridos da dor, para serem felizes no todo e sempre. Aprenderam e observaram que o que está é para ser admirado pois, é o ser um algo imensurável no tempo e no agora.

Viva a felicidade, jamais tristeza e saudade!