COISAS PEQUENAS...
COISAS PEQUENAS...
Á propósito do poema ‘COISAS SIMPLES E PEQUENAS”, da nossa querida Ana Ferreira, do qual me considero felicíssimo pai, visto que a obra foi concebida aqui no nosso sítio Pedra Negra, em Lumiar.
Já sentindo as primeiras contrações de nova criação, veio a mim, ansiosa, pedir uma folha de papel e uma caneta e, com esse material na mão, qual índia, desapareceu no mato para lá trazer à luz a sua nova criação.
Retornou feliz e jubilosa e me deu a honra de ser o primeiro a ver seu filho (por isso e por mais detalhes, me considero, verdadeiramente, um orgulhoso pai.)
O cenário está simples e perfeitamente descrito pela nossa Ana, que se encontrava entre montes cobertos com exuberante vegetação, onde mananciais corriam livres, flores de matizes diversos atraíam pássaros e ainda havia um monte de castanhas já colhidas.
O silêncio e o ar fino e frio permitiam a introspecção necessária, de modo que o resultado só poderia ser de pura beleza.
O homem comum, cruza “n” vezes o mesmo lugar e é incapaz de perceber algo diferente
Ou nem sequer se apercebe do que lhe está ao redor.
O poeta é sensível e tem a mente sempre atenta ao que o envolve ou cria situações ou até novos mundos, mas estará sempre pronto a sentir a vibração das coisas aparentemente pequenas; perceber nuances, brilhos, aromas e novas emoções, enfim, a dar mais vida à vida.
Conheço razoavelmente bem o cenário descrito tão amorosamente por você, Aninha, pois é lá que eu moro, mas a cada poema seu sobre o sítio e eu o vejo sob novo plano e tomo consciência de que necessito olhá-lo com muito mais interesse e acuidade pois, certamente, haverá tanto mais para descobrir!
Obrigado, querida, por essa nova alegria e sei que por mais atribuições que a vida lhe imponha, ainda assim o gênio a acompanhará sempre, para inteiro prazer nosso.
Oxalá, um dia, eu também consiga ver em “pequenas gotas de orvalho, diamantes caídos no chão”.
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Foto – do autor
COISAS PEQUENAS...
Á propósito do poema ‘COISAS SIMPLES E PEQUENAS”, da nossa querida Ana Ferreira, do qual me considero felicíssimo pai, visto que a obra foi concebida aqui no nosso sítio Pedra Negra, em Lumiar.
Já sentindo as primeiras contrações de nova criação, veio a mim, ansiosa, pedir uma folha de papel e uma caneta e, com esse material na mão, qual índia, desapareceu no mato para lá trazer à luz a sua nova criação.
Retornou feliz e jubilosa e me deu a honra de ser o primeiro a ver seu filho (por isso e por mais detalhes, me considero, verdadeiramente, um orgulhoso pai.)
O cenário está simples e perfeitamente descrito pela nossa Ana, que se encontrava entre montes cobertos com exuberante vegetação, onde mananciais corriam livres, flores de matizes diversos atraíam pássaros e ainda havia um monte de castanhas já colhidas.
O silêncio e o ar fino e frio permitiam a introspecção necessária, de modo que o resultado só poderia ser de pura beleza.
O homem comum, cruza “n” vezes o mesmo lugar e é incapaz de perceber algo diferente
Ou nem sequer se apercebe do que lhe está ao redor.
O poeta é sensível e tem a mente sempre atenta ao que o envolve ou cria situações ou até novos mundos, mas estará sempre pronto a sentir a vibração das coisas aparentemente pequenas; perceber nuances, brilhos, aromas e novas emoções, enfim, a dar mais vida à vida.
Conheço razoavelmente bem o cenário descrito tão amorosamente por você, Aninha, pois é lá que eu moro, mas a cada poema seu sobre o sítio e eu o vejo sob novo plano e tomo consciência de que necessito olhá-lo com muito mais interesse e acuidade pois, certamente, haverá tanto mais para descobrir!
Obrigado, querida, por essa nova alegria e sei que por mais atribuições que a vida lhe imponha, ainda assim o gênio a acompanhará sempre, para inteiro prazer nosso.
Oxalá, um dia, eu também consiga ver em “pequenas gotas de orvalho, diamantes caídos no chão”.
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Foto – do autor