Tite e seus tatuados
1. Disse, na minha crônica "As chuteiras do craque", publicada aqui, neste espaço sagrado, que venho da Copa de 1958.
2. Sim, porque a ela estive ligado de corpo e alma. Na minha crônica, até lembrei os jogadores que trouxeram a Taça Jules Rimet, depois de fazerem bonito nos campos gelados da Suécia.
3. Das Copas anteriores, lembro-me pouco. Da seleção de 1950, por exemplo, guardo o nome do centroavante Ademir Menezes (1922-1996), arrazador, porque ele era uma das estrelas do meu querido Vasco da Gama. A Copa de 1954, perdi de vista, tarará, tarará.
4. Falei sobre os jogadores campeões do Mundo, na Copa de 58, mas não disse nada sobre o técnico da seleção vencedora. Faço-o, agora, pedindo perdão pelo esquecimento. Não foi de propósito.
5. Na espetacular conquista de 1958, comandou a seleção nacional de futebol um cidadão chamado Vicente Ítalo Feola (1909-1975). Um treinador de uma barriguinha avantajada, mas de um coração magnânimo, no dizer de seus comandados, que o adoravam.
6. Diz a lenda, que Seu Feola era um camarada muito legal. Tão legal que botava o time em campo, entregava o comando aos jogadores Nilton Santos e Didi, e caía no sono à beira do gramado.
7. Que acontecia? A rapaziada dava aquele show; com destaque para os dribles desconcertantes de Mané Garrincha e as magistrais folhas secas do mestre Valdir Pereira, o Didi.
8. Outros bons técnicos, depois do Feola, vieram, valendo relembrar um deles: Telê Santana.
Até chegar-se ao gaúcho Adenor Leonardo Bachi, o Tite. Foi bom jogador, mas não consta tenha assinado contratos com os melhores clubes brasileiro.
9. O que este escrivinhador mais deseja é que o Tite volte da terra de Ivan, O Terrível, trazendo a Taça da Fifa, que nem de lonje tem a beleza da Jules Rimet, derretida, no Brasil, por um calhorda.
10. E que os seus tatuados o ajudem a ganhar o mundial, jogando bola; com ou sem Neymar Jr., em verdade, em verdade, um baita de um craque.
11. E assim, vitoriosos, cada atleta canarinho possa, um dia, imitar o fabuloso jogador argentino Di Stéfano: no jardim de sua, em Madri, "vê-se uma bola feita de louça, em cujo pedestal ele próprio mandou inscrever um dia, esta legenda de gratidão: "Tu me deste glória e fortuna: Gracias, vieja!". Até Moscou!
1. Disse, na minha crônica "As chuteiras do craque", publicada aqui, neste espaço sagrado, que venho da Copa de 1958.
2. Sim, porque a ela estive ligado de corpo e alma. Na minha crônica, até lembrei os jogadores que trouxeram a Taça Jules Rimet, depois de fazerem bonito nos campos gelados da Suécia.
3. Das Copas anteriores, lembro-me pouco. Da seleção de 1950, por exemplo, guardo o nome do centroavante Ademir Menezes (1922-1996), arrazador, porque ele era uma das estrelas do meu querido Vasco da Gama. A Copa de 1954, perdi de vista, tarará, tarará.
4. Falei sobre os jogadores campeões do Mundo, na Copa de 58, mas não disse nada sobre o técnico da seleção vencedora. Faço-o, agora, pedindo perdão pelo esquecimento. Não foi de propósito.
5. Na espetacular conquista de 1958, comandou a seleção nacional de futebol um cidadão chamado Vicente Ítalo Feola (1909-1975). Um treinador de uma barriguinha avantajada, mas de um coração magnânimo, no dizer de seus comandados, que o adoravam.
6. Diz a lenda, que Seu Feola era um camarada muito legal. Tão legal que botava o time em campo, entregava o comando aos jogadores Nilton Santos e Didi, e caía no sono à beira do gramado.
7. Que acontecia? A rapaziada dava aquele show; com destaque para os dribles desconcertantes de Mané Garrincha e as magistrais folhas secas do mestre Valdir Pereira, o Didi.
8. Outros bons técnicos, depois do Feola, vieram, valendo relembrar um deles: Telê Santana.
Até chegar-se ao gaúcho Adenor Leonardo Bachi, o Tite. Foi bom jogador, mas não consta tenha assinado contratos com os melhores clubes brasileiro.
9. O que este escrivinhador mais deseja é que o Tite volte da terra de Ivan, O Terrível, trazendo a Taça da Fifa, que nem de lonje tem a beleza da Jules Rimet, derretida, no Brasil, por um calhorda.
10. E que os seus tatuados o ajudem a ganhar o mundial, jogando bola; com ou sem Neymar Jr., em verdade, em verdade, um baita de um craque.
11. E assim, vitoriosos, cada atleta canarinho possa, um dia, imitar o fabuloso jogador argentino Di Stéfano: no jardim de sua, em Madri, "vê-se uma bola feita de louça, em cujo pedestal ele próprio mandou inscrever um dia, esta legenda de gratidão: "Tu me deste glória e fortuna: Gracias, vieja!". Até Moscou!