COPA'MONHA
Eu não sei quanto a vocês, mas estou achando essa Copa muito da “sem sal”. Não sei se ainda está cedo (?) – mas só faltam 11 dias, 19 horas, 35 minutos e 10... 09... 08... Ah! Deixa pra lá... mas não vejo ninguém comentando, alguém com camisa, alguns papos do, de e fora do bar, ou seja, um tremendo marasmo, ninguém nas ruas comentando. Eu não sei se está parecendo a final 1950, 1998 ou aqueles fatídicos 7x1? Será que o povo ainda está esperando o retorno dos combustíveis aos postos... o abastecimento dos supermercados... a volta do Cristo...? Nada disso! Ainda devem estar abismados com a goleada de “10 (dias) a 1”, que os caminhoneiros impuseram a esse alquebrado governo Temer.
Mas, desgraças à parte, retomemos ao tema dessa crônica. O que é fato notório, sobre o que está acontecendo, é que não vejo nenhuma manifestação nas ruas e olha que, outrora, já tivemos muitas; e agora que seria a hora do “...todos juntos vamos pra frente Brasil...”, silêncio no auditório... nem um zumbido da dengue, Chikungunya, zika oi febre amarela. Isso que faz a gente “amarelar de febre” (essa foi horrível). Já estou pressentindo (e muito) uma catástrofe, nível “20.14”.
“Cruz Credo, pé de pato, mangalô, três vezes 7a1! Sai pra lá “dilmálula”! A nossa seleção foi muito bem: a primeira a se classificar e invicta na “dinasTITE” do nosso comandante; com os melhores jogadores individuais da copa; com o melhor jogador... melhor não, porque foi o Cristiano Ronaldo; com a melhor seleção... melhor não, porque ainda tem outras favoritas, como a “ladrArgentinha”, a “Françafada”, a “FezEspanha” e a temível “Alemanda” “prot-agonizante” da sétima (7x1) arte; com a melhor aquisição do mundo, o nosso Neymar” que está... está... está machucado. Não sei se choro, se me apavoro ou simplesmente oro, para todos os santos, porque afinal foi lá que ele começou. O pior é que a coisa tá russa (ops, fiz de novo).
Por falar no Neymar, vocês sabiam que foi o pai dele sugeriu (obrigou) que ele adicionasse o “Junior” na camisa, alegando que Neymar era ele. Ele quem? Só se for o pai do craque. Me ocorreu agora criar um codinome para “pai de craque”, como tem a “Maria Chuteira”, poderia ser: “pai que quer aparecer mais do que o filho”, ou “pai que é sustentado pelo filho”, ou ainda “pai que só faz lambança com o dinheiro do filho”. O apelido iria ficar muito grande, talvez possa ser “paInimigo”, PaItola” (pai batola” ou “PaiDastro”, que é o que conta na certidão como pai, mas como administrador dos negócios do filho é padrasto (no mau sentido).
Voltando, novamente; como fala o “Carlos Alberto da Praça é Nossa” (que na realidade é dele); eu estou “deverasmente”; como falava o prefeito “Odorico Paraguaçu” - aliás, inspirado em muitos prefeitos não tão perfeitos e jogadores com o português mais-que-imperfeitos – “Hiper-Arqui-Pré-Ocupado” com a falta de entusiasmo do povo faltante nas ruas, outrora, a esta altura já totalmente enfeitadas e não me venha argumentar que é a crise, porque para brasileiro não existe crise, pelo menos no carnaval e/ou no futebol, duas das poucas datas mais comemoradas pelos nativos inteligentes. As outras foram: o Impeachment da “DilMá”; a prisão do “LuLadrão” e a futura renúncia da “múmia paralítica” do “presiMente” “Treme”.
E que venha o Hexa(gerado) na Russía e deixe o ditador de lá “puttin” da vida.
Carlos Lopes
Radialista, Comentarista & Cronista Esportivo