DOMINGO.

Domingo.

Este é o dia mundial do descanso, de ficar tranquilo, com as pernas esticadas no braço do sofá, sem nada para fazer. E quando não se tem nada para fazer, nada para ocupar a mente, cuidado! Já dizia o ditado: “ mente vazia é oficina do diabo”. Sem dizer no tédio, que domina geral, então tudo se faz de um desespero descomunal.

Domingo.

Geralmente, para maioria das pessoas, existem nestes dias domingueiros, a expectativa de um saboroso almoço, que, por vias de regras universais, não se deve em hipótese alguma, almoçar em sua própria casa. Deve-se, com toda certeza, gentilmente e educadamente, procurar a casa alheia para almoçar, seja ela, a casa da mãe, ou a de um amigo mais próximo. Contudo, analisando friamente a questão, se de fato todos seguissem a risca essa regra, seria um caos. Certamente não teríamos uma casa disponível, uma vez que ninguém estaria em seu próprio lar. Os restaurantes nesse dia não dariam conta de atender tantas pessoas.

Domingo.

Para outros, domingo é dia de rever os amigos de bar, tomar uma cerveja gelada, assistir futebol beliscando o churrasco, e, jogando baralho. Em geral, os bares estão sempre cheios, não importa o dia da semana, mas no domingo, é diferente. Existe qualquer coisa maravilhosa demais que ainda não compreendo neste dia tão ímpar.

Domingo.

É dia de reflexão, de ir a igreja do seu agrado e credo, dia de examinar a consciência e pesar tudo quanto foi feito durante a semana. Ou, talvez aos mais dispostos e patriotas, gritar na avenida, protestar, e de dizer, “ fora fulano”, de exigir menores tributos, enfim, domingo é dia de qualquer coisa que você quiser. Hoje, o meu domingo foi para escrever e ler, e depois escrever novamente, e ler mais um pouco, fazer isso sucessivas vezes. Domingo é o dia de uma crônica despretensiosa, é dia de ser o que você quiser ser.