COMO É POSSÍVEL TUDO ISSO?

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Quinta-feira, 31 de Maio de 2018

divindade

substantivo feminino

1.

teo/ ente ou ser divino.

2.

teo/ qualquer objeto de culto religioso (astros, deuses, elementos da natureza etc.), segundo uma perspectiva politeísta.

"a d. dos astros"

Através de qualquer dicionário, fica fácil buscar o significado de qualquer das palavras que usamos em nosso dia a dia. Verbal e gráfico. Mesmo sabendo-se que em muitas das vezes costumamos mudar o teor daquilo que elas querem expressar de forma direta e objetiva. E em nosso idioma, o Português, é muito comum observar-se isso. Tanto é que às vezes vemos certos termos empregados de forma distorcida, digamos.

É óbvio que tal fator altera a consistência daquilo que se quer dizer. De uma forma ou de outra. E isso acaba gerando situações conflituosas, discordantes e afins. Talvez seja por isso que surjam em nossas leis tantas interpretações, fugindo à essência de seus teores. E aí, haja discussões e recursos. Deixa quieto.

Mas depois de tantas assertivas, voltamos para a principal que queremos desenvolver nesta. A respeito da divindade. E a mais comum e representativa delas é a de Deus. Sabendo-se de imediato que existem, talvez, milhares de religiões no planeta, mas que, ao final, todas elas fazem o uso de uma divindade absoluta que acaba por ser o mesmo Deus em todas elas. Mesmo que isso caia em discussão frequentemente.

E do que já observei, analisei e constatei, grande parte da humanidade expressa temor junto e/ou diante Dele. Mas tais circunstâncias formam, na verdade, um tremendo de um paradoxo. Se não vejamos: como é que pode as pessoas seguirem uma determinada religião, que rege e prega regras e normas, que consistem em doutriná-las para seguir naquilo que chamamos de um "caminho reto", mas que quase sempre fogem dessas premissas?

A cada dia que passa, o mundo (a humanidade, no caso) vai mudando seu comportamento, de forma absoluta, a ponto de reverterem todos os valores antes estipulados e criados para encaminhamento desta própria humanidade. E já se pode afirmar com certa segurança que o sentimento de humanidade entre quase todos já se perdeu. A ponto de haver tantas mortes no mundo, sem que isso chegue a incomodar tanta gente.

Além das guerras entre nações/grupos/etnias, há uma guerra urbana que anda aniquilando muita gente. E por razões diversas, mas que poderíamos classificá-las como incabíveis, porque no atual estágio de desenvolvimento em que alcançamos, nada disso era para existir mais. Sim, a violência urbana/humana ultrapassou todos os limites do (in)aceitável e do (in)imaginável.

A primeira hipótese a que se deve atribuir tal despautério é, paradoxalmente, o progresso tecnológico, que colocou em segundo plano a própria humanidade, fazendo com que pessoas perdessem suas atividades profissionais, de onde tiravam seu ganha pão (sustento), e hoje já não o fazem, haja vista que o desemprego atingiu um contingente de pessoas no mundo, transformado-as, praticamente, em indigentes largados pelas ruas do mundo. E esse seria o principal foco das autoridades mundiais perpetrarem análises e estudos profundos nessa questão.

É lógico que todo o progresso tecnológico deveria trazer a reboque e em seu bojo, soluções antecipadas para esses e outros tipos de situações. Mas, infelizmente, isso não aconteceu e nem anda acontecendo. Só nos cabendo torcer para que sejam tais situações atentadas a partir de então, com a grave situação em que o mundo anda passando e sofrendo por isso.

Mas o que se quer colocar aqui principalmente, voltando ao início dessa assertiva, é com o pseudo temor dos crentes de quaisquer religiões, às divindades respectivas, no caso. O que não representa a verdade em suas essências, porque para quem possui temor à alguma divindade, não é próprio e nem aceitável perpetrar-se as ações nocivas que se andam realizando entre as pessoas desse mundo e dessa vida, nesses tempos ditos modernos e atuais. Pratica-se verdadeiros horrores, dando-nos a impressão de que "fala-se uma coisa e faz-se outra". É só atentar para o atual nível de discrepâncias com as quais temos convivido.

Daí que forma-se e apresenta-se uma indagação: "Como é possível tudo isso?

Aloisio Rocha de Almeida
Enviado por Aloisio Rocha de Almeida em 31/05/2018
Código do texto: T6351300
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