Cresce a violência por quê?
Cresce a violência por quê?
Fala-se muito na violência, que cresce todos os dias nas metrópoles.
Houve um tempo que as pessoas estavam tão distraídas com a vida e esse tempo passou sem ser percebido.
No passado, pode ter sido nos séculos anteriores ao que estamos vivendo, estamos no século vinte e um, a constituição da família era algo talvez brutal. Os casamentos eram arranjados. As pessoas não podiam viver os prazeres do sexo porque a instituição religiosa da época classificava como luxúria, todo e qualquer prazer vivido entre homens e mulheres, fosse no casamento ou não. Assim os homens e as mulheres viviam vidas e nessas, as mulheres eram obrigadas a ser um objeto de procriação. Já ouviram dizer que lugar de mulher era no tanque ou no fogão e criando os filhos.
Casavam e para gabar-se do casamento e aí, ia o homem copulando como um animal, fazendo filhos nas suas senhoras. A mulher era obrigada a ter filhos e se não os tivesse era marginalizada nos conceitos de família. Tinham elas que suportar toda e qualquer traição dos seus maridos pois se separasse dele, cairia na boca do povo e passaria a ser julgada com todos os preconceitos possíveis, até pela carolice e seus reverendos, da época.
Muitos dos seres que estão por aqui, vivendo o momento presente são frutos de casamentos mal realizados, de casais que viviam obrigados a sujeitarem-se. Com certeza foram copulados em transas de sexo obrigado e garantido pela lei e nunca em atos carinhosos de amor.
Qual é a conclusão que se tira de tudo isto?
Muitos dos seres que hoje povoam os mais diversos recantos da natureza, não passam de resultado do recalque de um casamento frustrado. Isto com certeza, os fazem ser pessoas tristes, violentas, desprovidas de amor e não sabem como viver o amor porque deles não nasceram. Não presenciaram momentos de ternura, amor e carinho de seus pais e em suas famílias.
Assistiram em sua infância aqueles filmes que os desajustados da vida conjugal, diziam ser impossível viver, pois romance de cinema é de cinema e na vida tudo é diferente.
Não faz muito tempo era proibido tudo, beijar, abraçar, sexo antes do casamento e outras coisas. Não vivi no passado, mas as mulheres se quer se trocavam diante daqueles que diziam ser seus maridos. Por que? Elas não os amava e não sabiam o que era o amor e muito menos eles sabiam as duas coisas. Copulavam por obrigação porque se não aceitasse a imposição dos maridos eles às agrediam.
Hoje é só conhecer pessoas que promovem o turismo e com elas conversarem. O número de turistas cresce a cada dia. O detalhe é que sempre, é maior o número de mulheres que viajam a passeio e principalmente viúvas. Muitas delas dizem que quando o marido era vivo não passeavam não viajavam, não podia dançar, não podia sorrir, não podiam ficar alegres, que logo o marido usava artifícios de tucano, ficavam bicudos e agressivos com elas. Hoje viúvas viajam sempre quando podem e usufruem da liberdade de beber, dançar, brincar e tudo que o passeio oferece. Algumas até arranjam novos amores para conviverem e fazer tudo aquilo que não podiam fazer, quer dizer vivem o prazer de ser mulher, para não dizer vivem o momento em prazer de gozar.
Daí eu dizer que a humanidade está agressiva é por simples concepção de transa obrigatórias e não de atos de amor. O passado constrói o presente e este o futuro. Se o presente não for prazeroso, o futuro será com certeza desastroso. Esse é o presente que o passado construiu para a sociedade que hoje se agride por qualquer coisa, um presente sem amor, agressivo, destruidor de esperanças.
A humanidade precisa acordar para o agora, descobrir-se amante do belo, das coisas que estão à sua volta, amantes das pessoas, para que não se perca em desgraças, em destruição como assistimos nas mídias noticiosas, de todos os dias.
A solução para tamanhas catástrofes desumanas, cometidas pelos homens é começar desde agora a vivência do amor, do respeito, dentro de seus lares. Desliguem as televisões, evitem assistir filmes violentos e passem a conversar mais, procurando aceitar que pessoas são diferentes umas das outras e por assim ser não possuem a mesma opinião sobre determinada coisa.
Aceitar o outro como indivíduo é o primeiro passo da vida feliz. Quando começarmos a praticar isto, iremos preparar para o futuro uma sociedade amável e respeitosa e com certeza nela seremos felizes. É preciso o já, pois como dizem os aflitos, o tempo urge!
Felicidades!