Um país inteiro parado, dezenas de problemas acontecendo, e milhares de pacientes sofrendo para  gerenciar as dores e a doença! Consultas desmarcadas, hospitais funcionando com quadro de funcionários reduzido, medicamentos em falta e sem previsão de reposição.
Muita pressão externa: expectativa, medo, ansiedade e incertezas. O nervosismo alcançou o pico máximo. Estamos no meio do caos, sobrevivendo bravamente, e com certeza isto é motivo de orgulho. Se chegamos até aqui,  somos muito mais fortes que imaginávamos.
Temos fé, estamos acostumadas a ir além, recuar, fazer pausas e insistir. Reclamamos do sofrimento mas ele nos moldou;  nossas experiências são reais, a realidade é pesada e nunca estivemos tão conscientes.

Os dias frios começaram, mais dor e cansaço também; o inverno é um grande desafio e ficar bem dá muito trabalho. O cansaço e a fadiga aumentam, praticar uma  atividade física não é opcional: necessitamos movimentar o corpo, fazer exercícios respiratórios, pegar sol, manter toda a engrenagem em funcionamento.
De qualquer maneira, se ficar  muito pesado, é melhor fazer uma pausa: respirar, recuperar  o fôlego, o equilíbrio, e prosseguir com mais tranquilidade. Com calma é mais fácil encontrar alternativas; juntar dor, irritabilidade e nervosismo pode ser uma combinação explosiva.

Sim, estamos sobrevivendo a um momento extremamente difícil, nunca precisamos tanto preservar a amorosidade no coração, o  olhar compassivo para acolher nossas possíveis falhas e renovar as forças.Que possamos superar esta fase da melhor forma possível.

Forte abraço a todos que sentem, sentiram ou eventualmente compartilham a dor crônica.
Giselle Sato
Enviado por Giselle Sato em 27/05/2018
Reeditado em 27/05/2018
Código do texto: T6348004
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