UM BRASIL SEM POBREZA
O Brasil que quero para o futuro
Essa é uma missiva que chegou à redação de um jornal da minha região. Claro que não foi publicada, mas como alguém intencionadamente ‘jogou’ nas redes sociais, sinto-me no direito (não com razão) de publicá-la nesse espaço pela ironia em alguns parágrafos.
Um Brasil sem pobreza
Porque pobre incomoda desde seu nascimento até sua morte.
Aliás, incomoda sete meses antes de nascer com o tal de pré-natal. Quem paga esse tratamento? A mãe, ao dar à luz, vai no SUS. E as despesas vão continuar por uma eternidade. Vai para a escola (ensino público) – quem paga os professores?
Se for menino, depois dos 14 anos abandona os estudos e entra no submundo. Pra quê? Para praticar assaltos e outros delitos. Só incomodando.
Ao completar 18 anos, com carteira assinada no submundo, vai continuar dando prejuízos (agora maiores) à sociedade.
Aos 22 anos vai preso. Vejam as despesas que o governo tem com policias, agentes, delegados, juízes, promotores, oficiais de justiça e mais alimentação com o tal marginalizado pela sociedade. Quem paga?
Aos 50 anos, já ‘cansado ‘ e com a saúde debilitada, não pode trabalhar. Entra no Bolsa-família e outros auxílios. Quem paga?
Não raro nos flagelos como enchentes, lá está ele na fila para ganhar alguma coisa. E nunca sai com as mãos vazias.
Aos 60 anos, morre. Parou por aí as despesas?
Não.
A família vai correr atrás dos direitos à aposentadoria.
E não será difícil conseguir alguns benefícios. Quem paga?
Esse é o meu sonho: um Brasil sem pobreza.
Nota: Não que concorde na plenitude da narrativa (receada de preconceitos), mas que contém algumas verdades, não posso me esquivar de reconhecer. E isso que não foi citada a prole por ele 'produzida'.