JUSTIÇA. SAN JUAN DE LA CRUZ.

No auge de sua espiritualidade, parte mais alta do monte, objetivo da procura de Deus, sentencia João Da Cruz:

“Neste Monte habitam só a honra e a glória de Deus. Por aqui não há mais caminho porque para o justo não há lei, ele é a lei para si mesmo”.

Uma exposição altaneira, superior mas humilde, sábia mas compreensiva, insubmissa por total submissão à própria lei.

É o ponto máximo do encontro com Deus, saber-se justo, ser justo, exorcizar demônios do entorno que defendem ausência de liberdades. A exposição de tudo que se procura, não para ser bom ou somente útil à sociedade, mas para sua paz pessoal e garantia das liberdades dos próximos, pode parecer vontade pura de usufruir paz, de não ser carrasco, mas não é esse o fim, ser justo torna-se imperativo, é gênero de todas as outras exposições, espécies, que trazem como decorrência a paz em todos os sentidos. A Paz do Senhor. É o sentido da universalidade que só os justos conhecem quando defendem as liberdades, negada pelos demônios, que os anjos caídos perfilam, e por isso terão de assistir a procissão fantasmagórica daqueles que sofreram a tortura da privação das liberdades.

Esses fantasmas assombrarão suas horas mais frágeis e na hora da partida transcendente. Ninguém defende o mal sem retorno compatível, conhecerão seus horrores em algum momento em que os mesmos grilhões ministrados e defendidos aparecerão como assombrações horrendas pelo horror que sofreram . Existem outros espaços de punição, esta não vem simplesmente da inócua materialidade humana, mas dos voláteis espaços desconhecidos que sopram com força para os desavindos suas presenças espirituais. Principalmente os que foram algozes das liberdades e se posicionaram junto àqueles que as restringiram.

“Para vir a saborear TUDO _____

Não queiras ter gosto em NADA_____

Para vir a saber TUDO ____

Não queiras saber algo em NADA_____

Para vir possuir TUDO_____

Não queiras possuir algo em NADA_____

Para vir a ser TUDO____

Não queiras ser algo em NADA_____

Não queiras ausência de liberdade por NADA ______

"PARA O JUSTO NÃO HÁ LEI, ELE É A LEI”.

Não é sempre que a lei se cumpre, reporta a história, mas por vezes, na mesma história, se encontram justos e injustiçados que vão aparando arestas para que a lei se cumpra. No Brasil há um justo e honrado juiz que representa a lei, fortemente, de forma isenta e imparcial. Os injustos e que nada conhecem de honra, rasteiros, ignominiosos, espelhos da corrupção que defendem e seus ídolos, atacam a honra, e vão se desgastando no caminho por já estarem desgastados por escolha do pior, do que não presta,com seu "bando" investigado, processado e encarcerado, seguindo o caminho para o patíbulo, quando suas bocas desonradas defendem corruptos e ofendem os justos, mas devem ser e serão lacradas e sofrerão um a um a cruzada dos justos, dos honrados.

Celso Panza
Enviado por Celso Panza em 24/05/2018
Reeditado em 24/05/2018
Código do texto: T6345517
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