ELEIÇÕES NA VENEZUELA. REJEITADA POR DEZESSEIS PAÍSES.
A reeleição caricata e fraudada da destroçada Venezuela é rejeitada por dezesseis países,por enquanto. O número deve subir. Em arrancada de cassação de direitos universais, uma ditadura que já não é caricata faz tempo, mas explícita, que encarcera opositores sem procedimentos processuais universais e silencia os outros poderes, e vai fazendo a sucessão do péssimo andamento do que seria política, mas não passa de usurpação.
Por quê? Por ter como lastro a finada doutrina comunista, aceita até no Brasil de hoje, um fantasma de anos recentes, um partido dessas inclinações legalizado, mas que mostra seu “sucesso” zerado, pelo “zero” que representa, delegado à indiferença, ao esquecimento e ostracismo e à extinção como gradativamente ocorre no mundo.
O pobre deixou de passar fome onde cessou o comunismo e recepcionou-se ao menos o hibridismo do capital irmanado ao deseducado processo de ausência de liberdade, que continua em outros poucos rincões; leia-se China e suas mudanças para melhor. Mas deu-se o avanço e o povo passou a consumir a preciosa proteína da carne, antes desconhecida pelo pobre seu consumo. Mas a proteína ainda não é bastante para o pobre entender que somente o mercado pode conceder à sua necessidade o alimento que consome, e poder articular sua inteligência que ficou lesada.
A fila do ovo em Cuba continua e as crianças perguntadas o que mais queriam, dizem que tomar café da manhã, almoçarem e jantarem. Isso gerou um grande mal estar em entrevista na TV oficial, ouvido Alarcón, um dos mais influentes líderes políticos. Isso, juntamente com perguntas feitas por universitários intimados a desmentirem na mesma TV o que disseram antes, “sob vara”, e qual a razão de não poderem frequentar os hotéis frequentados pelos turistas, onde há comida farta.
Com gravames a ditadura repelente que vigora, fez os estudantes voltarem atrás, lógico, e sob ferros e armas como sempre, foram à mesma tv para desdizerem o que disseram.
A fome que o pobre passou e passa, não lhe permite dizer pelos meios normais de expressão negados, que o mercado regulado ortodoxamente é o único que pode lhes tirar a ignorância para perceber melhor história, que não conhece por ter disfunção de apreensão originada por não absorver suficiente proteína até os três anos de idade, como conhecido em medicina, gerando sequelas cerebrais.
É preciso salvar os que não foram salvos e continuam lesados, para de alguma forma fazê-los entender que se hoje comem é por exclusiva força do sistema de Adam Smith.
Não é um artigo das razões históricas de doutrinas restritivas ou não, já tão claras pela experiência vivida por várias nações como na extinta URSS, e assim defenestradas, mas simplista abordagem para que seja sentida a maior necessidade do homem, a fome, e o que seja dominação de sua vontade sem possibilidade de oportunidades plurais pelos métodos organicistas livres.
O tempo consome os absurdos e prepara o conhecimento, ainda que seja pelo sofrimento, que escarnece, mas encanece e por isso esclarece.
Como o povo da Venezuela que sofre pela maldição de ter um psicopata a ditar regras ignaras e aprisionar sem “devido processo legal”, direito universal, seus opositores, que vê “passarinhos” por lhes serem convenientes, mais para abutres, e enxerga um inimigo em cada lado.
Política de motorista de caminhão, compreende-se como de outros não distantes dessa qualificação.
E ainda consegue prestígio e palmas de um lado da América pelos canalhas que seguem seus iguais, que aprisionam a liberdade sem que haja culpa. Para se beneficiarem ao final.
O martírio do povo cubano, sob ferros em uma ilha faz meio século, sem poder sair para visitar Miami onde se encontram em liberdade pais, filhos, parentes, sem a permissão “canalha” dos maus caráteres dominantes, continua agora com um parido e gestado faz meio século por "fidel", o homicida, que falou em vender as lagostas doces de Cuba para comprar leite para as crianças, mas as servia aos seus bajuladores em banquetes cubanos, não o leite pedido na refeição pelas mesmas crianças na tv oficial quando perguntadas, que queriam ter três refeições.
No Brasil em procissão esquálida como os habitantes de Cuba, ainda se agrega em “bando” diminuto, aglutinado em convenção subtraída, contados em números desprezíveis, uns poucos forrados e inflados pela estupidez, para festejar a deformação da castração das liberdades, embora surrados pela história suas crenças.
São esses inscientes que batem palmas para pensamentos da festa da imbecilidade, como tão bem definiu Umberto Eco.