COMPLEXO DE "TOM & JERRY!"

Comentário:

http://carloscostajornalismo.blogspot.com.br/2018/05/complexo-de-tom-jerry.html

A sociedade está ficando cada vez mais contraditória, que começo a duvidar se estamos evoluindo ou REGREDINDO na era digital, quando se filma e se posta tudo em redes sociais até mesmo execuções frias e covardes, que impressão que vivemos um grande complexo “desenho de TOM &JERRY”, como passei a chamar a louca corrida do gato TOM como o Estado para pegar o rato Jerry e repor os atrasos sociais em todas nas várias áreas do Estado brasileiro, no qual pessoas esclarecidas, cultas e formadoras de opinião pública passaram a defender como naturais as coisas que não são mais naturais, como ocorria no Estado de Natureza, extinto no Século XIX, como é o caso da execução covarde de Paola Avaly Correa, de 19 anos, amarrada, amordaçada, deitada dentro de uma cova, executada com dois tiros, supostamente a mando a mando de seu namorado preso por tráfico de drogas.

Em plena era da intenet e das redes sociais progredindo, confirmando que vieram para ficar (ou regredindo?) começamos a regredir ao antigo Estado de Natureza, no qual era comum a existência da máxima "Matou/Morreu"! Chocado pela barbárie com a execução sumária e postado o assassinato covarde e frio da jovem indefesa, amarrada e dentro de uma sepultura, recebendo tiros nas costas. Ela estava desaparecida desde o último domingo e a polícia recebeu comunicado de que o corpo da jovem estaria no bairro Agronomia, em Porto Alegre.

Contudo, quanto mais constato pelos noticiários de TV como ficaram voláteis e frágeis os e precários os valores sociais, éticos e morais da sociedade tecnológica e com os serviços que deveriam ser prestados pelo Estado nas áreas mais sensíveis do Governo, as execuções sumárias de pessoas e de policiais militares no RJ, (sob intervenção do Exército na segurança pública, que passou a revistar até celulares dos transeuntes nas ruas da cidade como era na época da ditadura de 64) o que mais me espantou foi é a execução da esposa do um traficante que circulou pelas redes sociais. Conforme informações do delegado Gabriel Bicca, alguns familiares da jovem reconheceram a moça após ver as imagens e a mãe da jovem barbaramente assassinada está à base de calmante e não conseguiu ver o vídeo.

Compartilhei a execução sumaria de Paola Avaly Correa, de 19, amarrada e dentro de uma sepultura, como era feito período do Estado de Barbárie ou da Natureza e escrevi "nenhuma pessoa tem o direito de executar ninguém!". Recebi o comentário do contraditório leitor e amigo Toinho Saud do Grupo Manaus 24 horas comentando a sentença de juiz que retirou os benefícios Constitucionais do ex-presidente Lula que "bandido ou esposa de bandido tem é que more mesmo!" Em seguida disse que "se o bandido que pode matar deve ser morto". E perguntou se estava na Constituição, também? Disse que não e expliquei que nenhum ser humano deve ser executado, sumariamente porque só DEUS tem o direito de tirar a vida de alguém!

Enquanto divagava como uma pluma suave, deslizando ao vento para encontrar um tema para a crônica, a encontrei em no celular a contradição do leitor, que diz acreditar em Deus, não ter religião, mas defender a pena de morte, como solução para os principais problemas da humanidade. O vídeo da frieza dos assassinos acabou circulando na internet.

A recaída no vicio da cocaína do ex-jogador Walter Casagrande Junior, mostrada na série apresentada pelo médico Dráuzio Varela, no Fantástico, mostra o quanto é difícil a recuperação de um viciado, que é um problema de saúde pública e não de polícia militar, civil ou municipal, mas de saúde pública. Por que os congressistas não apresentam um PROJETO DE LEI, IMPLANTANDO A “PENA SOCIAL” DE TRATAMENTO QUÍCO? SERIA MELHOR QUE CONTINUAR PENSANDO SÓ EM EMENDAS PARLAMENTARES, QUE SERVEM PARA ENGORDAR MAIS AINDA OS BOLSOS DOS PARLAMENTARES!

Enquanto isso ocorre, assisto, abismado a corrida do Tom (Estado) querendo pegar o Jerry (população carente do Brasil) que sofreu 10 anos na mão do PT e continua sofrendo ainda mais nos dois anos do presidente Michel Temer (MDB), que faltavam para terminar o mandato da ex-presidente Dilma Rousseff.