A grande maioria dos brasileiros é refém ainda do preconceito forjado convenientemente pelos historiadores liberais do século XIX, onde definiam a Idade Média como um período das trevas. Trata-se de equívoco tosco e ideológico.
O medievo não significa apenas o feudalismo e nem tão-somente a fundação da Europa cristã e romana. Lá no ventre da Idade Média foi gerado o mundo moderno onde Ockam, Oresme e tantos outros, acenaram firmemente com os fundamentos da ciência contemporânea conforme bem comprovou Pierre Duhem.
Alcunhar de obscurantista a Idade Média, foi tarefa dos hábeis historiadores liberais que a compararam com a opulência e clarão do Renascimento.
Porém, esqueceram de mencionar os proto-renascentistas que surgiram justamente durante o Medievo e, o fato de que homens absolutamente geniais da Renascença se formaram justamente no período chamado de Baixo Medieco.
E, ainda mais, olvidaram convenientemente a revivescência dos sentimentos religiosos no Quatrocento e, ainda, que a Renascença não começara com os humanistas, mas sim, com figuras como Francisco de Assis.
Foi no Medievo que se deu a eclosão contínua de Renascenças, tanto a Carolíngia, do século XII, como a Franciscana, a Otoniana, a Escolástica e a Nominalista.
As duas renascenças assinalaram positivamente o início da Idade Média, foi a Carolíngua que promoveu a latinização dos povos germânicos e ainda apontou a conquista espiritual pela Igreja Católica e, a renascenção do século XII, quando se deu nos conventos, a ressurreição dos estudos clássicos, a autêntica fonte do humanismo europeu.
E outra Renascença precedente, como a da Escolástica, quando ocorreu na Patrística o encontro do Cristianismo com mundo, quando o platonismo experimentou maturdade que veio a iluminar toda a Idade Média.
Assim, percebe-se que trata-se de um período tão rico em fatos culturais, estudos importantes que tanto moldaram a real fisionomia do Ocidente... Por que insistem ainda, a chamar a Idade Média, de era das trevas?
É verdade, no entanto, que a civilização medieval representou uma civilização extremamente religiosa mas, não divorciou o homem da terra. E, a terra trasnformada em sua oficina, serviu de cenário para inúmeras invenções, tais como o arado, o moinho d'água e do moinho de vento, a dos teares e, etc... É claro que a atividade rural continuou a ser a base da economia reinante, e o insurgente artesanato provocou um certo movimento de urbanização
E, através do nascimento das cidades, se aceleram as trocas, e se desenvolveu o cmérico. E, começou então a se delinear as bases de uma economia monetária. A verdade que já no séculoX II estabeleceram-se os principais princípios econômicos que até hoje regem a civilização ocidental.
Portanto, esqueçam essa ideia preconceituosa que expressaa que a Idade Média é o período das trevas. Fiat lux!!
Referências.
LOYN, Henry R. (Organizador) Tradução: Álvaro Cabral. Dicionário da idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.
DE OLIVEIRA, Franklin. Apresentação à edição brasileira: Breve Panorama Medieval.
O medievo não significa apenas o feudalismo e nem tão-somente a fundação da Europa cristã e romana. Lá no ventre da Idade Média foi gerado o mundo moderno onde Ockam, Oresme e tantos outros, acenaram firmemente com os fundamentos da ciência contemporânea conforme bem comprovou Pierre Duhem.
Alcunhar de obscurantista a Idade Média, foi tarefa dos hábeis historiadores liberais que a compararam com a opulência e clarão do Renascimento.
Porém, esqueceram de mencionar os proto-renascentistas que surgiram justamente durante o Medievo e, o fato de que homens absolutamente geniais da Renascença se formaram justamente no período chamado de Baixo Medieco.
E, ainda mais, olvidaram convenientemente a revivescência dos sentimentos religiosos no Quatrocento e, ainda, que a Renascença não começara com os humanistas, mas sim, com figuras como Francisco de Assis.
Foi no Medievo que se deu a eclosão contínua de Renascenças, tanto a Carolíngia, do século XII, como a Franciscana, a Otoniana, a Escolástica e a Nominalista.
As duas renascenças assinalaram positivamente o início da Idade Média, foi a Carolíngua que promoveu a latinização dos povos germânicos e ainda apontou a conquista espiritual pela Igreja Católica e, a renascenção do século XII, quando se deu nos conventos, a ressurreição dos estudos clássicos, a autêntica fonte do humanismo europeu.
E outra Renascença precedente, como a da Escolástica, quando ocorreu na Patrística o encontro do Cristianismo com mundo, quando o platonismo experimentou maturdade que veio a iluminar toda a Idade Média.
Assim, percebe-se que trata-se de um período tão rico em fatos culturais, estudos importantes que tanto moldaram a real fisionomia do Ocidente... Por que insistem ainda, a chamar a Idade Média, de era das trevas?
É verdade, no entanto, que a civilização medieval representou uma civilização extremamente religiosa mas, não divorciou o homem da terra. E, a terra trasnformada em sua oficina, serviu de cenário para inúmeras invenções, tais como o arado, o moinho d'água e do moinho de vento, a dos teares e, etc... É claro que a atividade rural continuou a ser a base da economia reinante, e o insurgente artesanato provocou um certo movimento de urbanização
E, através do nascimento das cidades, se aceleram as trocas, e se desenvolveu o cmérico. E, começou então a se delinear as bases de uma economia monetária. A verdade que já no séculoX II estabeleceram-se os principais princípios econômicos que até hoje regem a civilização ocidental.
Portanto, esqueçam essa ideia preconceituosa que expressaa que a Idade Média é o período das trevas. Fiat lux!!
Referências.
LOYN, Henry R. (Organizador) Tradução: Álvaro Cabral. Dicionário da idade Média. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1990.
DE OLIVEIRA, Franklin. Apresentação à edição brasileira: Breve Panorama Medieval.