PALINDROMIA CRÔNICA

Paixão à primeira vista!

Ana e Oto mal se conheceram e ele teve certeza que encontrara “A dama amada”.

Tinham algo profundo em comum.

Ela também sofria de Palindromia crônica.

“Oto” Pedro era filho de dona Yaray Acaiaca Yaray(*) e do seu Rener.

Preguiçoso para levantar, era comumente despertado pela Dona Yaray batendo tambor e gritando: “Acorde, Pedroca!”

Ana era filha do seu Natan e dona Ebe.

“Amar dá drama!”

Quem não gostava de Ana aconselhava: “Ame a Ema”.

“A Leda, sacana, ia na casa dela” fazer fofocas e garante: “A Marta trama”.

Num “ato idiota”, “após a sopa”, “Oto come mocotó” e pede Ana em casamento, dizendo: “Oto ama Ana e Ana ama Oto”

Dona Ebe com “A cara rajada da jararaca” indignada esbraveja com “ódio doido”: É “Mega bobagem”. “Ele padece da pele”. “A cera causa sua careca”.

Ana respondeu: “É amor! Eu quero, mãe!”.

“E assim a missa é”!

Para padrinhos convidaram os tios “Ramarim e Miramar”.

No dia do casório, seu Rener avisou: “Nos ligou o Gílson”. Desejou felicidades.

Lua de mel rumo à Europa no “Navio do Ivan”

Noites sob “O céu sueco”.

“Luz azul!”

“Roma é amor” o verso escrito na Piazza...

No Vaticano: “Ame o poema”, “E até o papa poeta é”

”O namoro do romano” deu frutos...

Cinco filhos...

Elenice, Robert, os gêmeos Leonam e Manoel e Oto Pedro Júnior.

Carinhosamente chamados de Elê, Bob, Lél, Nenén e... Mirim.

Mirim não gosta de ser chamado assim. Insiste em ser chamado de Juninho e faz terapia por esse motivo.

A psicóloga é a doutora “Irene Neri”.

Isso mesmo...

Aquela da música “Irene ri... Irene ri... Irene ri... “

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* “Yaray Acaiaca Yaray” é nome indígena não catalogado da tribo dos “Sararas” e significaria: “Arara... arara... o treco certo... Arara... arara...”

Pedro Galuchi
Enviado por Pedro Galuchi em 13/05/2018
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