A pena dourada da liberdade

Em treze de maio de 1888 foi assinada a Lei Áurea pela Princesa Isabel que era casada com o Conde D'eu, nobre francês.

Isabel usou a "pena dourada da liberdade", peça confeccionada com ouro e pedras preciosas. Está disponível para ser vista, no Museu Imperial em Petrópolis.

Esse dia, treze de maio, jamais será esquecido, pois significou muito para o Brasil, o último País do mundo a acabar com a escravidão.

A saga da abolição começa em 1850 com a extinção do tráfico negreiro, em vinte e oito de setembro de 1871 com a Lei do Ventre Livre, em 1885 é assinada a Lei Saraiva-Cotejipe conhecida como a Lei dos Sexagenários, em referência aos dois chefes de gabinete ministerial do Império, o liberal Conselheiro Saraiva e o conservador Barão de Cotejipe, que deram apoio à medida e finalmente, treze de maio de 1888 quando a pena dourada da Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bourbon e Bragança assinou a Lei Áurea.

Quanta luta para dar a liberdade a esse ser humano que ajudou com suor e sangue a construir o Brasil. Muito tempo se passou, cento e trinta anos e ainda gera mágoas no coração de nosso povo. Parece que a nossa inteligência nos impede de entender que só existe um gênero habitando o globo terrestre, o Humano.

As mágoas tem que ser deixadas para trás, somos um povo miscigenado, uma salada de características, um arco íris misturando as cores de pele, do mais clarinho passando por nuances até chegar nas cores mais fortes, tudo se misturando porque somos humanos.

É impossível acreditar que ainda nos debatemos sobre esses assuntos de cor de pele, quando somos capazes de nos amar e nos multiplicar como seres humanos que somos.

Temos que deixar para trás o que passou. Quem se sente discriminado por ter saído um humano mais queimado ou mais amarelo ou vermelho ou mais branquinho feito um algodão, pare de se fazer de vítima da evolução ou da miscigenação do gênero humano, você é diferente? Não consegue se misturar? Não consegue gerar filhos com pessoas de outra cor? Chega de vitimismo, somos humanos, o que você escolhe?

Eu escolho ignorar essas besteiras que afrontam minha inteligência e só servem para dividir o gênero humano, tentando implantar uma mentira, algo que não existe. Diante dessa vérda, escolho ser surdo a ser um estúpido e renegar a minha inteligência e humanidade.

Resumindo, estou com pouca paciência com gente estúpida que fica falando de raça ou de orgulho negro, branco, amarelo, vermelho ou sei lá de que cor. Nem tenho orgulho, sou do gênero humano e tenho bilhões de irmãos.