“O HOMEM E SUAS CAIXINHAS”
Desde sempre o homem que se diz desbravador prefere viver em caixinhas. Escolhe suas tribos e enclausura toda sua energia e sonhos entre quatro paredes estreitas e aprisionantes.
Quando pequeno fica praticamente preso em uma caixinha chamada lar. Ai é apresentado a uma caixinha calma chamada religião. Depois de algum tempo (cada vez mais cedo) é apresentado a uma outra caixinha chamada escola. Esta caixinha vai se alongar, mudar de cor, de tamanho mas não passa de uma caixinha. Em certo momento em meio a caixinha do lar, da religião, da escola é obrigado a frequentar outra caixinha a do trabalho. Neste momento o jovem já se encontra confuso. Varias caixinhas e cada uma com informações as vezes antagônicas. Mas ai chega a hora de uma caixinha que no começo se mostra sedutora, a caixinha do casamento. Neste momento o homem conhece a caixinha que vai ficar mais tempo e a quem vai lhe dar mais trabalho. O casamento lhe tira um pouco de outras caixinhas e em dado momento lhe força a romper com sua primeira caixinha e ai o homem entra em parafuso. Mas não para por ai. Depois de aprender a transitar entre varias caixinhas o homem começa a ser assediado para mais algumas caixinhas. Se bem sucedido é assediado acintosamente por uma caixinha estritamente masculina que vai lhe tomar muito tempo e dinheiro. Na busca por momentos de real importância pois algumas das caixinhas anteriores já não lhe seduzem mais o homem entra de cabeça no “clube” que vai lhe confiscar a alma. Propostas de ensinamentos milenares, de ascensão garantida a caixinha vai ficando cada vez mais doutrinadora e o rompimento com outras caixinhas começa a acontecer. Mas...., sempre tem um mas. Em dado momento este homem se enche de tantas caixinhas e resolve raciocinar livre fora da caixa. Então descobre um mundo novo chamado liberdade de expressão, de credo, de imposições e acima de tudo, liberdade vivencial.
Esta claro que viver fora da caixa traz alguns transtornos sociais. Você é declarado inimigo numero um de clubes de reclusos em caixinhas. Sua vida torna-se difícil em alguns momentos pois o clube do bolinha trouxe quase toda a sociedade para morar dentro de caixinhas. Mas uma coisa os reclusos tem, eles tem muita inveja daqueles que vivem fora da caixa, fora das imposições, fora da mesmice.
São mais prósperos sim não tenham duvidas, mas para quem vive fora da caixa o importante é viver fora da caixa e não refém do que esta dentro dela. A sociedade transita entre a hipocrisia e a mentira. Juram que esta tudo bem, mas é na alcova dos que vivem fora das caixinhas que procuram um conforto para suas insatisfações vivenciais.
E viva o lado de fora da caixinha!!!
Desde sempre o homem que se diz desbravador prefere viver em caixinhas. Escolhe suas tribos e enclausura toda sua energia e sonhos entre quatro paredes estreitas e aprisionantes.
Quando pequeno fica praticamente preso em uma caixinha chamada lar. Ai é apresentado a uma caixinha calma chamada religião. Depois de algum tempo (cada vez mais cedo) é apresentado a uma outra caixinha chamada escola. Esta caixinha vai se alongar, mudar de cor, de tamanho mas não passa de uma caixinha. Em certo momento em meio a caixinha do lar, da religião, da escola é obrigado a frequentar outra caixinha a do trabalho. Neste momento o jovem já se encontra confuso. Varias caixinhas e cada uma com informações as vezes antagônicas. Mas ai chega a hora de uma caixinha que no começo se mostra sedutora, a caixinha do casamento. Neste momento o homem conhece a caixinha que vai ficar mais tempo e a quem vai lhe dar mais trabalho. O casamento lhe tira um pouco de outras caixinhas e em dado momento lhe força a romper com sua primeira caixinha e ai o homem entra em parafuso. Mas não para por ai. Depois de aprender a transitar entre varias caixinhas o homem começa a ser assediado para mais algumas caixinhas. Se bem sucedido é assediado acintosamente por uma caixinha estritamente masculina que vai lhe tomar muito tempo e dinheiro. Na busca por momentos de real importância pois algumas das caixinhas anteriores já não lhe seduzem mais o homem entra de cabeça no “clube” que vai lhe confiscar a alma. Propostas de ensinamentos milenares, de ascensão garantida a caixinha vai ficando cada vez mais doutrinadora e o rompimento com outras caixinhas começa a acontecer. Mas...., sempre tem um mas. Em dado momento este homem se enche de tantas caixinhas e resolve raciocinar livre fora da caixa. Então descobre um mundo novo chamado liberdade de expressão, de credo, de imposições e acima de tudo, liberdade vivencial.
Esta claro que viver fora da caixa traz alguns transtornos sociais. Você é declarado inimigo numero um de clubes de reclusos em caixinhas. Sua vida torna-se difícil em alguns momentos pois o clube do bolinha trouxe quase toda a sociedade para morar dentro de caixinhas. Mas uma coisa os reclusos tem, eles tem muita inveja daqueles que vivem fora da caixa, fora das imposições, fora da mesmice.
São mais prósperos sim não tenham duvidas, mas para quem vive fora da caixa o importante é viver fora da caixa e não refém do que esta dentro dela. A sociedade transita entre a hipocrisia e a mentira. Juram que esta tudo bem, mas é na alcova dos que vivem fora das caixinhas que procuram um conforto para suas insatisfações vivenciais.
E viva o lado de fora da caixinha!!!