Brasil (3) Pato amarelindo
Pato lindo
Amarelindo
Trocadilho
Ohohohoh
Dá, dá, dá
Aplausos!!!
Federação
Industrial
Ensaboada
Subornadores
Peiteiros
Deve ser o único local no mundo em que o empresariado deseja levar o país à falência através de subornos das entidades de classe do estado.
Obtém favorecimentos para os seus contratos, vide meia-luz.
Encontram no governo quem os acolhe pois são todos farinhas do mesmo saco.
Multinacionais que engabelam os estados e municípios para neles instalarem-se gratuitamente gerando "milhares de empregos" (?).
Enviam os seus dividendos para o exterior, usam das matérias primas a preço de vintém e "exportam" os seus produtos, aumentando o superavit "poeiras", na balança comercial.
Importam as suas principais peças e nunca deixam aqui a sua tecnologia e nem os seus segredos de fabricação.
Tornam o Brasil, um quintal nos fundos do hemisfério para testes acrobáticos de lançamentos primatas.
Cias Aéreas que assim como enchem de linhas vai-e-vem, cortam do dia para a noite as mesmas, sem aviso nenhum.
BNDES, banco financiador dos esqueletos industriais.
Nós estamos mal, mesmos.
Nem comentei as instituições cheias de cartéis.
Acredito que D. Pedro I peidou na hora que levantou a espada na beira do Ipiranga. (é um fato não comprobatório, infelizmente).
Poderíamos assim descobrir a origem de um povo tão "acabrunhado".
Cujos governos sempre cheiraram mal devido a corrupção.
Os nossos verdadeiros e maiores heróis foram aqueles que hoje nos fazem chorar.
Castro Alves (1847-1871), foi um poeta romancista.
Vinicius de Moraes (1913-1980) foi um poeta e compositor brasileiro.
Carlos Drummond de Andrade (1902-1987) foi um poeta brasileiro.
Álvares de Azevedo (1831-1852) foi um poeta, escritor e contista.
Olavo Bilac (1865-1918) foi um poeta, contista e jornalista brasileiro. ..
Manuel Bandeira (1886-1968) foi poeta brasileiro.
Gregório de Matos (1636-1695) foi o maior poeta do barroco brasileiro.
Augusto dos Anjos (1884-1914) foi um poeta brasileiro.
João Cabral de Melo Neto (1920-1999) foi um poeta e diplomata brasileiro.
Alphonsus de Guimaraens (1870-1921) foi poeta brasileiro.
Entre tantos brasileiros verdadeiros.
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Antes tivesse eu (robertson) jazido aos meus oito anos ...
"Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!".
Não estaria agora, ao 60 anos, cheirando ao ranço dos corruptos e dos corruptores que levaram a nossa Pátria Amada, chamada Brasil, à merda.
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Casimiro de Abreu (1837-1860) foi um poeta brasileiro, autor da obra "Meus Oito anos...
MEUS OITO ANOS
Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Como são belos os dias
Do despontar da existência!
— Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é — lago sereno,
O céu — um manto azulado,
O mundo — um sonho dourado,
A vida — um hino d'amor!
Que aurora, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!
Oh! dias da minha infância!
Oh! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minhã irmã!
Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
— Pés descalços, braços nus
— Correndo pelas campinas
A roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!
Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo.
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!
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Oh! que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
— Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras
A sombra das bananeiras
Debaixo dos laranjais!
Casimiro de Abreu
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Brasil, até quando meu Deus!