Sintonia e profissionalismo.
Existem regras básicas quando se trabalha em áreas técnicas ou comerciais, e que são ensinadas em cursos...mas aqui entre nós, nem seriam necessárias se as pessoas fossem sensatas , mas como muitas vezes não são, precisam ser lembradas.
Uma delas é não "bater cabeça " com o companheiro de time durante reuniões, mesmo que não concorde com o que ele está dizendo, ao menos que ele te peça a palavra, então com sutileza e muito tato, o podemos contradizer . Na prática isto pouco acontece, pois costuma se ir bastante preparado, e sempre tem um que domina mais o assunto, centralizando ou conduzindo a fala.
Nessas ocasiões o sucesso precisa ser do time, é muito importante fortalecer uma posição, que os vendedores saibam o que os compradores esperam, ou que a área financeira entenda o que os engenheiros precisam, somos instrumentos e a vaidade fica do lado de fora, e quando saímos eles dizem; " Compras não aceitou a proposta", coisas assim.
Quando se marca uma reunião com fornecedores, por exemplo, pergunta-se quantos virão, e quem são, porque a regra determina que se esteja em pé de igualdade, se virá um analista financeiro, é justo que você também tenha um ...coisas desse tipo. Com o tempo, a maturidade profissional dita suas próprias regras, e muitas vezes atendemos uma tropa, centralizando a atenção nos dois que tem o manche, esquecendo os que vieram de " samambaia" apenas. A Petrobras costumava levar muitos "samambaias" , eu já sabia e nem me importava.
Na vida prática , do lar, isto também ocorre, o casal jamais deve se contradizer em visitas , encontros com amigos, a "pizza" com outros casais...jamais, é fundamental valorizar e fortalecer a união, com isso quando o marido ou a mulher estão contando um fato, o outro deve ouvir, pode até acrescentar algo para ajudar, evitando sempre desmentir ou diminuir o parceiro. Depois , fora do "campo de batalha", podemos até dizer : " Pô, acho que você não deveria ter falado aquilo, não foi legal...", ou " Onde eu estava com a cabeça , deixei escapar da viagem...".
Por mais amigos que as pessoas possam ser, sempre há um ponto de "nós" e "eles" subentendido no ar, uma disputa natural mesmo que leve e imperceptível, raramente as pessoas estão 100% desarmadas, mesmo com parentes. A vigilância é fundamental, quase uma questão de sobrevivência.
Se a união faz a força ? E como faz...!