Jericoacoara - Ceará - Google
Poente
Crônica
Crônica
Férias em dias chuvosos desperta reflexões,
escrevo o que você não quer ouvir.
Todos correm ao fim do dia, para ver ele se despedindo do tempo,
despedindo-se de muitos sonhos e também das desilusões,
ou até quem sabe ele se despede satisfeito,
porquê brilhou para tantos novos projetos de felicidade.
Não por ser assim um ser constantemente atento à vida,
percebendo ao redor a falta de amor verdadeiro,
e tanto se fala de amor, amor, amor transcrito,
amor gritado aos ventos, sem eco, na necessidade de se expor o amor,
de declamar o amor, o amor foi esquecido, num imenso abismo.
Existe em cada ânsia de mostrar-se amado, e de jurar amor,
Só na vontade de ter um relacionamento pleno.
Poente, pode despedir-se
Pois cada vez que vem me alcançar e estender os seus braços
para me levar, querendo ouvir de mim, o sim, eu digo não, mas,
digo o que preciso para continuar à sonhar,
Retrucando - Você me deixa mais velha, a minha alma definha
por saber que toda forma de amar é inúltil.
Ele responde - Por isso me transformo, quando amanhece,
já não sou o mesmo. - Sim, sei, se faz menino irradiante
tentando atrair olhares, mas,
ninguém o percebe mesmo quando corre para lhe contemplar,
e vai voltar, vai passar o dia inteiro se mostrando,
ora brincando por detrás das enormes nuvens,
ora queimando intenso o nosso rosto disfarçado de vento.
Esconde-se e sorri, só para ver se alguém sente a sua falta,
mas, não, todos estão, ou correndo, ou cansados demais,
dormindo em suas cegueiras eterna.
Tanto faz nascente, poente, o desamor nada enxerga,
senão o seu próprio desejo incontido mergulhado em solidão
sufocada à dois, disfarçada de alegria,
ninguém quer mais saber de qualidade de um relacionamento,
Viver o amor para muitos, é traição, é dor, é uma prisão,
é sufoco e hipocrisia.
escrevo o que você não quer ouvir.
Todos correm ao fim do dia, para ver ele se despedindo do tempo,
despedindo-se de muitos sonhos e também das desilusões,
ou até quem sabe ele se despede satisfeito,
porquê brilhou para tantos novos projetos de felicidade.
Não por ser assim um ser constantemente atento à vida,
percebendo ao redor a falta de amor verdadeiro,
e tanto se fala de amor, amor, amor transcrito,
amor gritado aos ventos, sem eco, na necessidade de se expor o amor,
de declamar o amor, o amor foi esquecido, num imenso abismo.
Existe em cada ânsia de mostrar-se amado, e de jurar amor,
Só na vontade de ter um relacionamento pleno.
Poente, pode despedir-se
Pois cada vez que vem me alcançar e estender os seus braços
para me levar, querendo ouvir de mim, o sim, eu digo não, mas,
digo o que preciso para continuar à sonhar,
Retrucando - Você me deixa mais velha, a minha alma definha
por saber que toda forma de amar é inúltil.
Ele responde - Por isso me transformo, quando amanhece,
já não sou o mesmo. - Sim, sei, se faz menino irradiante
tentando atrair olhares, mas,
ninguém o percebe mesmo quando corre para lhe contemplar,
e vai voltar, vai passar o dia inteiro se mostrando,
ora brincando por detrás das enormes nuvens,
ora queimando intenso o nosso rosto disfarçado de vento.
Esconde-se e sorri, só para ver se alguém sente a sua falta,
mas, não, todos estão, ou correndo, ou cansados demais,
dormindo em suas cegueiras eterna.
Tanto faz nascente, poente, o desamor nada enxerga,
senão o seu próprio desejo incontido mergulhado em solidão
sufocada à dois, disfarçada de alegria,
ninguém quer mais saber de qualidade de um relacionamento,
Viver o amor para muitos, é traição, é dor, é uma prisão,
é sufoco e hipocrisia.