PEDRAS DO INFINITO
Nunca fui um aficionado pelas HG (histórias em quadrinhos). Claro, como qualquer garoto já tinha passado os olhos e lido algumas na infância e adolescência. Mas esse mundo ficcional nunca me cativara. Acho até que deveria ter lido mais. Mas, cada uma com suas maluquices. Preferia fazer meus brinquedos, o encontro com a turma da esquina e jogar futebol. Para mim foi melhor assim. Porém voltemos a questão da HG. De fato, é um mundo paralelo, onde as histórias, personagens e os seus poderes vão se desenrolando criando uma nova realidade ficcional.
Esta semana fui assistir com minha filha mais nova (quase dez) ao filme – VINGADORES: GUERRA INFINITA. A filha mais velha (quase dezoito) já tinha assistido com o namorado e fez a maior propaganda, sem produzir nenhum spoiler, evidentemente. A minha saga já tinha se iniciado no dia anterior quando fomos até ao cinema e não encontramos mais sessões abertas, exceto às das vinte e duas horas. Compramos então as entradas para o dia seguinte. Seria no domingo e programamos para a primeira sessão da manhã, às dez horas e quarenta minutos. Bilhete comprado, agora era ir para casa e aguardar a manhã seguinte.
No domingo logo cedo lendo as notícias culturais me inteirei da razão de não termos encontrado horários disponíveis nas salas do cinema no dia anterior. GUERRA INFINITA, filme da Marvel já tinha batido o recorde desde o lançamento no Brasil, superando as vendas em vinte e cinco por cento na pré-venda, nas primeiras doze horas, o filme de maior pré-venda até então, Star Wars: O Despertar da Força. Mais do que isto, agora atingia novo recorde: o filme que atingiu mais rapidamente um bilhão de dólares nas vendas em todo o mundo e ainda nem começou a rodar na China, que tem o dia dez desse mês como data de lançamento por lá.
Impressões à parte, de fato minha lenda começou com a perda dos ingressos que tínhamos comprado no dia anterior. Os famigerados ingressos tinham ficado na bancada da sala de estar. De fato, naquela manhã eles já tinham sidos consultados. Como sempre olhados e confirmados a data e horário. Mas alguma coisa aconteceu entre o sair de casa e chegar na entrada do cinema. Eles simplesmente sumiram. Vasculhei todos os bolsos, inclusive a carteira e pela secunda vez minha filha metia a mão nos meus bolsos, como num desespero e na esperança de encontrá-los. O seu olhar era de angústia. Como aquilo era possível? A pouco os tínhamos na mão, estava tudo tão certinho, tão seguro. Resolvemos então refazer o caminho que percorremos do estacionamento até ali. Passamos inicialmente por um caixa bancário eletrônico que tínhamos passado minutos antes. Sempre atentos, andamos rápidos e sempre olhando para o piso. Nada. Descemos pelas escadas em direção ao estacionamento e nenhum sinal dos ingressos. Fomos até o carro, olhamos tapetes, poltronas, porta-coisas, lateral das portas e até debaixo do carro e nem sinal deles. Diante daquele primeiro desencontro decido comprar novos ingressos. Andamos depressa, fizemos novamente o mesmo caminho, agora na expectativa de ainda encontrarmos disponibilidade de venda para aquela sessão.
Poucos minutos depois, ainda suados e com os corações acelerados aguardávamos acomodados em poltronas na fila G o início do filme. Numa realidade 3D, uma trama se desenvolvia. Imagens espaciais futuristas, espaçonaves, viagens interplanetárias, intergalácticas, teletransporte, batalhas no espaço e personagens super-humanas ou seres extraplanetários se digladiavam pelo controle total do universo. Thanos, um titã obcecado pelo controle e poder infinito começa uma guerra universal a procura das pedras do infinito, que juntas lhes dariam o controle total. Ele acredita que somente a aniquilação da metade dos viventes de todo o universo existente poderia trazer o equilíbrio e a possibilidade da vida continuar existindo. Parece-me antagônico, matar para proteger a vida. Necessário? Real? E assim o enredo continuava com muita ficção científica. Mesmo com determinação de proteger o universo, Homem de Ferro, Thor, Hulk e os Vingadores, em batalhas siderais, aos poucos iam permitindo que Thanos se apoderasse das pedras do infinito: Espaço (azul), Mente (amarelo), Alma (laranja), Realidade (vermelho), Tempo (verde) e Realidade (roxa). Enfim, fui me acostumando com aqueles personagens e seus poderes, vez por outra uma piadinha oportuna me fazia relaxar da tensão da trama. E minha filha sempre segurando na minha mão, vez por outra me peguntava: tá dormindo? Bom entretenimento. Recomendo.
(IMAGEM:WEB)
Esta semana fui assistir com minha filha mais nova (quase dez) ao filme – VINGADORES: GUERRA INFINITA. A filha mais velha (quase dezoito) já tinha assistido com o namorado e fez a maior propaganda, sem produzir nenhum spoiler, evidentemente. A minha saga já tinha se iniciado no dia anterior quando fomos até ao cinema e não encontramos mais sessões abertas, exceto às das vinte e duas horas. Compramos então as entradas para o dia seguinte. Seria no domingo e programamos para a primeira sessão da manhã, às dez horas e quarenta minutos. Bilhete comprado, agora era ir para casa e aguardar a manhã seguinte.
No domingo logo cedo lendo as notícias culturais me inteirei da razão de não termos encontrado horários disponíveis nas salas do cinema no dia anterior. GUERRA INFINITA, filme da Marvel já tinha batido o recorde desde o lançamento no Brasil, superando as vendas em vinte e cinco por cento na pré-venda, nas primeiras doze horas, o filme de maior pré-venda até então, Star Wars: O Despertar da Força. Mais do que isto, agora atingia novo recorde: o filme que atingiu mais rapidamente um bilhão de dólares nas vendas em todo o mundo e ainda nem começou a rodar na China, que tem o dia dez desse mês como data de lançamento por lá.
Impressões à parte, de fato minha lenda começou com a perda dos ingressos que tínhamos comprado no dia anterior. Os famigerados ingressos tinham ficado na bancada da sala de estar. De fato, naquela manhã eles já tinham sidos consultados. Como sempre olhados e confirmados a data e horário. Mas alguma coisa aconteceu entre o sair de casa e chegar na entrada do cinema. Eles simplesmente sumiram. Vasculhei todos os bolsos, inclusive a carteira e pela secunda vez minha filha metia a mão nos meus bolsos, como num desespero e na esperança de encontrá-los. O seu olhar era de angústia. Como aquilo era possível? A pouco os tínhamos na mão, estava tudo tão certinho, tão seguro. Resolvemos então refazer o caminho que percorremos do estacionamento até ali. Passamos inicialmente por um caixa bancário eletrônico que tínhamos passado minutos antes. Sempre atentos, andamos rápidos e sempre olhando para o piso. Nada. Descemos pelas escadas em direção ao estacionamento e nenhum sinal dos ingressos. Fomos até o carro, olhamos tapetes, poltronas, porta-coisas, lateral das portas e até debaixo do carro e nem sinal deles. Diante daquele primeiro desencontro decido comprar novos ingressos. Andamos depressa, fizemos novamente o mesmo caminho, agora na expectativa de ainda encontrarmos disponibilidade de venda para aquela sessão.
Poucos minutos depois, ainda suados e com os corações acelerados aguardávamos acomodados em poltronas na fila G o início do filme. Numa realidade 3D, uma trama se desenvolvia. Imagens espaciais futuristas, espaçonaves, viagens interplanetárias, intergalácticas, teletransporte, batalhas no espaço e personagens super-humanas ou seres extraplanetários se digladiavam pelo controle total do universo. Thanos, um titã obcecado pelo controle e poder infinito começa uma guerra universal a procura das pedras do infinito, que juntas lhes dariam o controle total. Ele acredita que somente a aniquilação da metade dos viventes de todo o universo existente poderia trazer o equilíbrio e a possibilidade da vida continuar existindo. Parece-me antagônico, matar para proteger a vida. Necessário? Real? E assim o enredo continuava com muita ficção científica. Mesmo com determinação de proteger o universo, Homem de Ferro, Thor, Hulk e os Vingadores, em batalhas siderais, aos poucos iam permitindo que Thanos se apoderasse das pedras do infinito: Espaço (azul), Mente (amarelo), Alma (laranja), Realidade (vermelho), Tempo (verde) e Realidade (roxa). Enfim, fui me acostumando com aqueles personagens e seus poderes, vez por outra uma piadinha oportuna me fazia relaxar da tensão da trama. E minha filha sempre segurando na minha mão, vez por outra me peguntava: tá dormindo? Bom entretenimento. Recomendo.
(IMAGEM:WEB)