A casinha branca no pé da serra tem uma ponte serpentiforme, bem no pongo do córrego onde a princesa Mariana, outrora se banhava. Lá embaixo, lambaris deslizavam nas águas cristalinas do ribeiro e fora da baia o garanhão negro cobria uma égua no cio.
— Linda! Disse Robert.
— Obrigada. Ouvir um elogio com o sol ainda baixo eleva a autoestima.
— Estou falando da chácara, boubinha.
Talita ficou sem resposta. Sentiu a mão dele fazendo gracejos na bochecha dela e pensou no garanhão negro que vira na manga roçando o pescoço na crina de uma égua.
***
Adalberto Lima, "Estrela que o vento soprou."
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