...e a empregada doméstica pede desculpas


 
Acidentes acontecem, fazem parte do cotidiano, já aconteceram com; migo, tu e eles. Com; tigo, ela e elas. Aquele ou aquela que nunca quebrou um copo acidentalmente que atire o primeiro prato.

Quando acontece com o dono do copo não há porque ou a quem pedir desculpas, mas se a coisa destruída pertence a outro alguém, desculpar-se é preciso e educado.

Vamos a cena:
Lá na aprazível cidade imperial serrana, no Estado do Rio de Janeiro Carnaval e Tiroteios, a Senhora "Lalune" adentra -odeio essa palavra- sua magnífica sala de estar, e encontra Bernarda de vassoura e pá nas mãos juntando cacos espalhados no tapete Persa, e pergunta:
-O que houve, Bernarda?
-Ah, me desculpe senhora Lalune, estava espanando pó da mesa de centro e derrubei um vasinho, depois eu compro um igual e coloco no lugar.
Fim da cena, escrita apenas para ilustrar que acidentes acontecem. MAS...








 


PS:
Para a dona do vaso eu ia dar o nome Bailune, mas
alguma coisa me disse para não cutucar a onça Petropolitana.

PS 2:
Ao ver o preço pago por esse vaso me passou pela cabeça outra cena.
Vamos a ela:

 
Uma pessoa caminhando a passo largos pela calçada é interpelada por um mendigo que lhe pede uns trocados para tomar café com pão, e a pessoa diz bruscamente:
-Saia da minha frente, não percebe que estou com pressa, não tenho tempo a perder.
Chega em casa a tempo de arrematar o vaso por trinta e tantos milhões de dolares através do leilão virtual.
 

 
Yamãnu_1
Enviado por Yamãnu_1 em 05/05/2018
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