A Ética (4) Militar
Prólogo:
"Recebo o sabre de Caxias como o próprio símbolo da honra militar"
(Compromisso do Cadete da AMAN)
Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva) foi oficialmente designado em 13 de março de 1962 como o patrono do exército brasileiro – incorporando o ideal de soldado e sendo a figura mais importante de sua tradição. Historiadores consideram-no o maior oficial militar da história do Brasil.
Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_Alves_de_Lima_e_Silva
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A Ética militar é pautada em:
Sentimento do dever
Honra Pessoal - conduta ilibada como cidadão diante da sociedade
Pundonor Militar – honra pessoal, um profissional correto, em serviço ou fora dele.
Decoro da Classe – conceito social dos militares, como classe.
A violação dos Deveres, Valores E Ética Militares
Constitui, normalmente, crime ou transgressão disciplinar e é fator impeditivo para a concessão das condecorações da Ordem do Mérito Militar, Medalha Militar, Pacificador, Praça Mais Distinta e outra.
Os deveres militares emanam de um conjunto de vínculos morais e jurídicos que ligam o militar à Pátria e à Instituição.
São deveres militares:
DEDICAÇÃO E FIDELIDADE À PÁTRIA
RESPEITO AOS SÍMBOLOS NACIONAIS
PROBIDADE E LEALDADE
DISCIPLINA E RESPEITO À HIERARQUIA
RIGOROSO CUMPRIMENTO DOS DEVERES E ORDENS
TRATO DO SUBORDINADO COM DIGNIDADE
Existem os deveres moral e jurídico.
Dever moral é o que se caracteriza por ser voluntariamente assumido, havendo ou não imposição legal para o seu cumprimento.
Dever jurídico é o imposto por leis, regulamentos, normas, manuais, diretrizes, ordens, etc.
"Os povos que desdenham as virtudes e não se preparam para uma eficaz defesa do seu território, de seus direitos e de sua honra, expõem-se às investidas dos mais fortes e aos danos e humilhações consequentes da derrota".
http://www.sgex.eb.mil.br/index.php/cerimonial/vade-mecum/106-valores-deveres-e-etica-militares.
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A Ética diante do valor dos deveres.
Nós não estaríamos indo além dos nossos direitos ao creditar somente ao governo todas as mazelas da nação?
Não seríamos nós os fiadores anos a fio, tão anti-éticos quanto " o vizinho da frente"?
O "jeitinho brasileiro" que nos cura em certos momentos, nos asfixia para sempre.
E o comportamento de uma nação somente se altera diante de uma grande barbárie ou extrema inanição.
Qual caminho se aproxima mais da nossa ética pessoal?