Diário da chuva e da tempestade
Eu sou a chuva, mas não sou tormenta e nem borrasca. Uma sequência de gotas e ventos varrem o chão, regam as plantações, alimentam a terra com umidade e generosidade.
Eu sou a chuva que escorre até as lagoas e rios que correm para o mar. O infinito das águas, o mistério das águas... e sou também parente das lágrimas que também regam corações e afetos.
Lavo almas, palavras e trago alívio. Faço faxina interior, limpo as mágoas, desencavo tesouro e desperto riquezas escondidas na bagunça... A chuva ordena a vida, organiza colheitas e traz saúde a natureza...
Que seguem os trilhos, os ciclos e a poesia sempre à espreita a olhar, a entreolhar, e perpassar os momentos e costurar silêncios na bainha do tempo.
Sou a chuva, essa linha hídrica e suave a acariciar o mundo, a traduzir afetos paradoxais.
O medo e a coragem. O amor e o ódio. A saudade e o esquecimento. Costurados lados a lados, como a gota de orvalho que é um vestígio de esperança e poesia na manhã de todos nós.
Agora, eu sou a tempestade.
A tormenta a revirar mares, a deitar embarcações... trago inundação...rios transbordar e escoam pelas fendas da consciência. Depois de muitos ventos. Alísios e elísios
Os delírios regem a bagunça do meu coração... Não precisarei verter lágrimas. Nem balbuciar lástima. O tesouro do afeto foi esquecido e enterrado perto dos trilhos do tempo...
Sou tempestade a varrer a encosta. A derrubar coqueiros... A matar gente com terra ou com água. Sou a natureza em seus ciclos. Trago no ventre a tempestade. Na palavra, o mantra...
E, na poesia o lirismo inexorável das lágrimas e dos orvalhos.
Eu sou a chuva, mas não sou tormenta e nem borrasca. Uma sequência de gotas e ventos varrem o chão, regam as plantações, alimentam a terra com umidade e generosidade.
Eu sou a chuva que escorre até as lagoas e rios que correm para o mar. O infinito das águas, o mistério das águas... e sou também parente das lágrimas que também regam corações e afetos.
Lavo almas, palavras e trago alívio. Faço faxina interior, limpo as mágoas, desencavo tesouro e desperto riquezas escondidas na bagunça... A chuva ordena a vida, organiza colheitas e traz saúde a natureza...
Que seguem os trilhos, os ciclos e a poesia sempre à espreita a olhar, a entreolhar, e perpassar os momentos e costurar silêncios na bainha do tempo.
Sou a chuva, essa linha hídrica e suave a acariciar o mundo, a traduzir afetos paradoxais.
O medo e a coragem. O amor e o ódio. A saudade e o esquecimento. Costurados lados a lados, como a gota de orvalho que é um vestígio de esperança e poesia na manhã de todos nós.
Agora, eu sou a tempestade.
A tormenta a revirar mares, a deitar embarcações... trago inundação...rios transbordar e escoam pelas fendas da consciência. Depois de muitos ventos. Alísios e elísios
Os delírios regem a bagunça do meu coração... Não precisarei verter lágrimas. Nem balbuciar lástima. O tesouro do afeto foi esquecido e enterrado perto dos trilhos do tempo...
Sou tempestade a varrer a encosta. A derrubar coqueiros... A matar gente com terra ou com água. Sou a natureza em seus ciclos. Trago no ventre a tempestade. Na palavra, o mantra...
E, na poesia o lirismo inexorável das lágrimas e dos orvalhos.