O DIÁRIO DE LENA.
O DIÁRIO DE LENA .
Aposentada, ainda na delicia dos novos dias do nada fazer, foi revê sua “caixa de guardados” onde ao longo dos anos guardava cartas, cartões de natal, bilhetes dos alunos, fotos e outras lembranças. Deparou-se com o velho diário guardado num estojo de couro com cadeado. Abriu e pôs-se a ler página por página desde o ano de 1956, quando tivera a idéia de escrever suas memorias. Lá pelos fins dos anos 50, já no antigo ginasial depara-se com esta revelação: hoje tivemos nossa primeira aula de geografia com o Professor Luizinho. Ele é lindo, meu coração quase saiu pela boca quando eu o vi. Juro que vou ser a melhor aluna da turma. Não demorou muito soube que ele ficara noivo de Vania, uma das mais velhas da turma. Desesperou e escreveu: Professor Luizinho e Vania noivaram, odeio os dois, quero que sejam atropelados e que morram... Já que ele não pode ser meu, não será de ninguém! Cruzes, pensou consigo, vou arrancar estas páginas suicidas. O diário de Lena registrava encontros e desencontros, amores e desamores até os meados dos anos 70 quando casou. Não teve coragem para destruir o diário. Deixou suas memorias quietas na “caixa de guardados”.
Para o desafio BVIW.
O DIÁRIO DE LENA .
Aposentada, ainda na delicia dos novos dias do nada fazer, foi revê sua “caixa de guardados” onde ao longo dos anos guardava cartas, cartões de natal, bilhetes dos alunos, fotos e outras lembranças. Deparou-se com o velho diário guardado num estojo de couro com cadeado. Abriu e pôs-se a ler página por página desde o ano de 1956, quando tivera a idéia de escrever suas memorias. Lá pelos fins dos anos 50, já no antigo ginasial depara-se com esta revelação: hoje tivemos nossa primeira aula de geografia com o Professor Luizinho. Ele é lindo, meu coração quase saiu pela boca quando eu o vi. Juro que vou ser a melhor aluna da turma. Não demorou muito soube que ele ficara noivo de Vania, uma das mais velhas da turma. Desesperou e escreveu: Professor Luizinho e Vania noivaram, odeio os dois, quero que sejam atropelados e que morram... Já que ele não pode ser meu, não será de ninguém! Cruzes, pensou consigo, vou arrancar estas páginas suicidas. O diário de Lena registrava encontros e desencontros, amores e desamores até os meados dos anos 70 quando casou. Não teve coragem para destruir o diário. Deixou suas memorias quietas na “caixa de guardados”.
Para o desafio BVIW.