NOVOS ESCLARECIMENTOS DE FATOS
NOVOS ESCLARECIMENTOS DE FATOS
Quando vimos esse alerta ou boato como queiram circulando na Internet falando do direcionamento que era dado ao dinheiro arrecadado pelo programa Criança Esperança com apoio da Rede Globo e Unicef, queríamos alertar sobre graves denúncias que circulava entre pessoas que haviam buscado respaldo na Rede Mundial de Computadores, e o pior é que a Empresa Globo de Comunicação tomou ciência e nenhuma medida defensiva foi capaz de elucidar tais fatos ou boatos como queiram. Diante do exposto resolvi então confeccionar a matéria que vai por mim assinada e que se intitula: “Esclarecimentos de Fatos Importantes”. Queria frisar que essas nuanças são foram fabricadas e nem inventadas por mim, e se ver ou não a justiça brasileira deve se manifestar. Um senhor que leu a minha matéria disse que antes de fazer qualquer julgamento que visitasse seu blog, para se inteirar dos fatos e saber maiores informações com mínimos detalhes. Aceitei sua sugestão e fui repassando na memória aquilo que ele escrevera e aqui coloco uma parte dela. O boato é falso. Os fatos reais são o trabalho de mobilização da sociedade realizado com o apoio da Rede Globo e o retorno social efetivo do projeto. A maior parte das pessoas que doa dinheiro durante a campanha massiva de divulgação da emissora dificilmente teria a iniciativa espontânea de realizar uma doação para este ou qualquer outro projeto ou instituição assistencial. As pessoas o fazem por acreditarem na seriedade do projeto e das entidades envolvidas — inclusive a própria Rede Globo, claro. A empresa investe não só na divulgação e perpetuação do projeto, mas em associar sua marca institucional à iniciativa. O Criança Esperança já dura 20 anos e tem reconhecimento internacional.
O SBT adota idéia similar em parceria com a AACD — Associação de Assistência à Criança Deficiente — no projeto Teleton, desde 1998 no Brasil. Cabe ainda uma reflexão sobre a “filosofia barata” por trás deste boato. Soa ridícula a crença de que seriam ruins ou imorais empresas terem benefícios (diretos ou indiretos) em troca de apoiar ou investir em ações sociais. As melhores empresas são as que dão lucro como retorno a seus investidores e ainda têm responsabilidade social, ou seja, geram também retorno positivo a seus colaboradores, clientes, parceiros e à sociedade em geral. É um “capitalismo saudável” e sem hipocrisia. Várias leis brasileiras inclusive incentivam o fomento a ações socioculturais por empresas ou pessoas físicas, oferecendo benefício fiscal para certos investimentos em ações sociais, educação, cultura e esporte. A lógica é simples: Se uma instituição (pessoa ou empresa) participa em um papel social que deveria ser suprido pelo Estado, nada mais justo que o Estado ofereça uma compensação a quem investe. Que fique claro, porém, que esta não é a situação da Rede Globo nem da Unesco como sugerido no boato, conforme comprovações apresentadas neste artigo [e em seus comentários]. Para saber mais:
• Criança Esperança, portal oficial na Globo.com.
• Esclarecimentos sobre a campanha Criança Esperança, pela Representação da UNESCO no Brasil, março 2007, em virtude de mensagens que circulam na internet com falsas informações.
• Unesco e Rede Globo firmam parceria para programas sociais, no informativo Educação Notícias do MEC - Ministério da Educação.
• Deduções - Imposto Devido - Pessoa Física, gastos dedutíveis de imposto devido para Pessoa Física, Secretaria da Receita Federal (SRF), IRPF 2006.
• Declaração de Benefícios Fiscais (DBF) - Pessoa Jurídica, Instrução Normativa SRF nº. 311, de 28 de março de 2003, Secretaria da Receita Federal (SRF).
Benefícios Fiscais do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) , manual gratuito para baixar, Portal Tributário Editora. Essa foi à mensagem do autor da matéria inserida no seguinte endereço: “Blog do Márcio d’Ávila;Tecnologia da informação, notas e cotidiano. Queria ressaltar ao nobre escritor que não sou injusto para jogar lama nas pessoas sem ter algum respaldo para defesa. Outrossim, esclarece-vos que corre na internet uma carta a mim enviado e se o senhor a ler vai ficar mais estarrecido. Vou adicionar o teor da mesma falando não da Globo, mas do Embaixador da Unicef no Brasil, meu conterrâneo Renato Aragão, que julgo ser uma pessoa honesta e boa índole.
Carta aberta para Renato Aragão, o nosso Didi.
Quinta, 23 de agosto de 2007.
Querido Didi, há alguns meses você vem me escrevendo pedindo uma doação mensal para enfrentar alguns problemas que comprometem o presente e o futuro de muitas crianças brasileiras. Eu não respondi aos seus apelos (apesar de ter gostado do lápis e das etiquetas com meu nome para colar nas correspondências).
Achei que as cartas não deveriam ser endereçadas a mim. Agora, novamente, você me escreve preocupado por eu não ter atendido as suas solicitações. Diante de sua insistência, me senti na obrigação de parar tudo e te escrever uma resposta.
Não foi por "algum" motivo que não fiz a doação em dinheiro solicitada por você. São vários os motivos que me levam a não participar de sua campanha altruísta (se eu quisesse poderia escrever umas dez páginas sobre esses motivos). Você diz, em sua última carta, que enquanto eu a estivesse lendo, uma criança estaria perdendo a chance de se desenvolver e aprender pela falta de investimentos em sua formação.
Didi, não tente me fazer sentir culpada. Essa jogada publicitária eu conheço muito bem. Esse tipo de texto apelativo pode funcionar com muitas pessoas, mas, comigo não. Eu não sou ministra da educação, não ordeno as despesas das escolas e nem posso obrigar o filho do vizinho a freqüentar as salas de aula.
A minha parte eu já venho fazendo desde os 11 anos quando comecei a trabalhar na roça para ajudar meus pais no sustento da família. Trabalhei muito e, te garanto trabalho não mata ninguém. Estudei na escola da zona rural, fiz supletivo, estudei à distância e muito antes de ser jornalista e publicitária eu já era uma micro-empresária. Didi, talvez você não tenha noção do quanto o Governo Federal tira do nosso suor para manter a saúde, a educação, a segurança e tudo o mais que o povo brasileiro precisa. Os impostos são muito altos! Sem falar dos impostos embutidos em cada alimento, em cada produto que preciso comprar para minha família. Eu já pago pela educação duas vezes: pago pela educação na escola pública, através dos impostos, e na escola particular, mensalmente, porque a escola pública não atende com o ensino de qualidade que, acredito, meus dois filhos merecem. Não acho louvável recorrer à sociedade para resolver um problema que nem deveria existir pelo volume de dinheiro arrecadado em nome da educação e de tantos outros problemas sociais. O que está acontecendo, meu caro Didi, é que os administradores, dessa dinheirama toda, não têm a educação como prioridade. O dinheiro está saindo pelo ralo, estão jogando fora, ou aplicando muito mal. Para você ter uma idéia, na minha cidade, cada alimentação de um presidiário custa para os cofres públicos R$ 3,82 (três reais e oitenta e dois centavos) enquanto que a merenda de uma criança na escola pública custa R$ 0,20 (vinte centavos)! O governo precisa rever suas prioridades, você não concorda? Você diz em sua carta que não dá para aceitar que um brasileiro se torne adulto sem compreender um texto simples ou conseguir fazer uma conta de matemática. Concordo com você. É por isso que sua carta não deveria ser endereçada à minha pessoa. Deveria se endereçada ao Presidente da República. Ele é "o cara". Ele tem a chave do cofre. Eu e mais milhares de pessoas só colocamos o dinheiro lá para que ele faça o que for necessário para melhorar a qualidade de vida das pessoas. No último parágrafo da sua carta, mais uma vez, você joga a responsabilidade para cima de mim dizendo que as crianças precisam da "minha" doação, que a "minha" doação faz toda a diferença. Lamento discordar de você
Didi. Com o valor da doação mínima, de R$ 15, 00, eu posso comprar 12 quilos de arroz para alimentar minha família por um mês ou posso comprar pão para o café da manhã por 10 dias. Didi, você pode até me chamar de muquirana, não me importo, mas R$15,00 eu não vou doar. Minha doação mensal já é muito grande. Se você não sabe, eu faço doações mensais de 27,5% de tudo o que ganho e posso - te garantir que essa grana, se ficasse comigo, seria muito melhor aplicada na qualidade de vida da minha família. Você sabia que para pagar os impostos eu tenho que dizer não para quase tudo que meus filhos querem ou precisam? Meu filho de 12 anos quer praticar tênis e eu não posso pagar as aulas que são caras demais para nosso padrão de vida. Você acha isso justo? Acredito que não. Você é um homem de bom senso e saberá entender os meus motivos para não colaborar com sua campanha pela educação brasileira. Outra coisa Didi, mande uma carta para o Presidente pedindo para ele selecionar melhor os professores. Só escolher quem de fato tem vocação para o ensino. Melhorar os salários, desses profissionais, também funciona para que eles tomem gosto pela profissão e vistam, de fato, a camisa da educação.
Peça para ele, também, fazer escolas de horário integral, escolas em que as crianças possam além de ler, escrever e fazer contas possa desenvolver dons artísticos, esportivos e habilidades profissionais. Dinheiro para isso tem sim! Diga para ele priorizar a educação e utilizar melhor os recursos. Bem, você assina suas cartas com o pomposo título de Embaixador Especial do Unicef para Crianças Brasileiras e eu vou me despedindo assinando... Eliane Sinhasique - Mantenedora Principal dos Dois Filhos que Pari.
P.S.: Não me mande outra carta pedindo dinheiro. Se você mandar, serei obrigada a ser mal educada: vou rasgá-la antes de abrir. • Senhor Marcos d’Ávila não fui eu que escreveu essa carta, mas estou repassando, pois sei da honestidade desse fabuloso artista que pode está sendo manobrado sem saber. Queria saber por que a rede Globo não vem a público esclarecer a toda essa celeuma. Para o senhor tomar conhecimento procure ler as seguintes obras: “A história Secreta da Rede Globo”. Onde o Senhor Roberto Marinho afirma: “Sim, eu uso o Poder”, de Daniel Hertz e Afundação Roberto Marinho – Denúncia – de Romério C. Machado. E ainda lhe dou outra dica importante: “Leia o que o Senador Pedro Simon, (relator) no Livro Rádio & TV – Diagnósticos e Perespectivas”. Quero que saibas que aqui não estou a acusar ninguém, pois só podemos assim proceder em processos transitados em julgados, mas são opiniões de escritores que conhecem o “metiêr” e aonde as andorinhas dormem.
ANTONIO PAIVA RODRIGUES-MEMBRO DA ACI E ACADÊMICO DA ALOMERCE