O que o amor nos causou
A saudade mais doída é a saudade de si mesmo.
O que ficou pra trás nem sempre foi tão importante assim mas o que éramos então, sim, aquele exato momento que não volta.
Não sei.
Por vezes faço um apanhado de coisas que circulam por minhas lembranças e acho que retenho pouco como tendo sido de fato importante. Lembro de noites cruzadas, de risos intensos, de mescla de sentimentos, de afazeres ilógicos, de traços densos e outros tênues. Lembro-me de amores e temores e cores.
Esqueço o óbvio; aquilo que não me contempla.
O que o amor nos causou talvez tenha sido o mais insano, posto que flash, mas foi como viver.