LIVROS EMPRESTADOS
Qem não gosta de livros? Ah! Eu gosto por demais e, quem me dera, tivesse eu a regalia de contar com amigos que mos emprestasse. Caros como estão acabam por se tornar artigo de alto luxo, fugindo totalmente ao alcance de pobres assalariados como eu.
Para mim, livros são objetos sagrados. Dados, comprados ou emprestados, os trato sempre com muito cuidado e respeito.
Não tenho por hábito rabiscá-los, fazer anotações ou coisa parecida. É interessante, porém, quando pegamos algum livro cujo dono tem essa mania. Ficamos nos perguntando o que teria chamado sua atenção naquela frase ou naquele trecho. Que lembranças despertou? Boas, más, instigantes? Sei lá... Aqui abro uma exceção para "O Profeta" de Khalil Gibran, meu livro de cabeceira, que está todo sublinhado, principalmente os capítulos que falam do Amor, do Casamento e dos Filhos.
Não me importo, não, de emprestar meus livros. Sinto, até, um especial prazer nesse fato, parece que surge um elo de ligação e descobrimos afinidades que vêm estreitar a amizade existente. Claro corre-se o risco de não os recebermos de volta (e quantos já perdi por aí). Mas riscos corremos todos os dias por motivos os mais diversos. Esse é tão somente um a mais.
Geralmente compro, em média, uns 3 a 4 livros por mês. Este mês de agosto (que já se finda), comprei: "A Menina que Roubava Livros" de Marcus Zusak; "Purgatório" - A Verdadeira História de Dante e Beatriz de Mario Prata; "O Sudário de Orviedo" de Leonard Folia & David Richards e "Meu Nome era Judas" de C.K. Stead. Quando gosto, guardo para ler uma outra vez, quando não, separo para uma eventual doação a quem interessar possa.
Dados, comprados ou emprestados, os livros são sempre uma excelente companhia para as horas solitárias de insônia, noite a dentro ou madrugada a fora.
ago-2007