A GRANDE CAPITANIA DO DESTINO

Ele tem na etimologia de seu nome os predicados de ser independente, decidido e de magnetismo invejável! Não por coincidência retrata a inteligência que doma a brutalidade. Como diziam os antigos: “para ser líder não basta querer!” Um ser humano que possui em si uma vibração marcante, de persuasão e cooperação que o destaca em meio a multidão. Um dia esse homem lutador desejou do mais profundo de seu ser um projeto grandioso - conduzir homens e mulheres para o bem, para a paz e para a proteção de muitos! Ele sabia que não seria fácil, que haveria pedras no caminho, mas que todas as barreiras seriam alicerce para se fortalecer, como rocha que se sustenta para erguer seus soldados e para alcançar ainda mais, muito mais!

Com sensibilidade de um timoneiro se despiu muitas vezes de seu ser para alçar sua tropa e transformá-la em humanos imbatíveis no enfrentamento à criminalidade; para fazer prevalecer a integridade e ao mesmo tempo cultuar os valores de aguerridos e audazes no cumprimento da sublime missão. Na instrução do homem mais inteligente da história, Jesus Cristo, o Coronel Klevson Pires Martins vivenciou com agudez o que doutrinava o Messias: “que aquele que quiser ser líder deve ser primeiro servo”. O Coronel sabia que se o seu time caísse, ele deveria cair junto; que se a dor em algum momento fosse insustentável, deveria também chorar junto deles para fazer brotar a chama da superação, a força da determinação e a visão da tenacidade e prosseguir na honrada trajetória.

Ele assumira o mais alto grau do comando de bravos soldados e os conduziu à perseverança de se manterem em pé ainda que houvesse percalços e para que além disso soubessem valorizar os tempos vindouros de glória. Olhou para o alto e os guiou ao mais longe. E se assim o fez, todos o acompanharam para a perpetuação das virtudes reais da grande capitania do destino. Ademais para que em estado de epifania pudesse iluminar os que o seguem com altivez e galardão. Com talento incomum trouxe esperança às vidas de seus militares, idealizadores e promotores da paz social. Ele sempre esteve no meio deles e os revelou que o mais alto pode se fazer servo porque sempre soube que ser grande também é se fazer apequenado perante seus comandados. Nas palavras do escritor Augusto Cury “o maior líder é aquele que reconhece sua pequenez, extrai força de sua humildade e experiência da sua fragilidade.” Este catedrático comandante se fez humilde e sapiente em cada agremiação, em cada planejamento ou execução de operação. Jamais mediu sacrifícios para doar o seu melhor a cada um.

E sorriu! Sim! Ele além de brioso comandante demonstra coração e atitude humana que surpreende e ensina a todos aqueles que lhe cruzam a fronte! Daqui a pouco ele vai caminhar em outras veredas para estar junto aos seus, daqueles que o amam e o esperam - sua amada e sagrada família! Mas suas ações, seus princípios e expertise estão e permanecerão em altiva vibração junto à sua tropa destemida que nesta data o saúda e o reverencia em condigna deferência. E desse modo para que perceba neste gesto, que seu nome irá ecoar por todos os arredores das Minas Gerais como o líder de grandeza singular, que evidenciou e cravou no seio norte mineiro um comandamento compartilhado, amigo, ladeado pela guarnição da 11ª RPM. E se assim o destacamos, é porque nos liderou com espírito simples e de nobreza. Não esqueceremos ainda que ao se fazer pequeno nos engrandeceu e junto de todos para que sentíssemos que éramos capazes e que poderíamos avançar muito mais! Como diria o Capitão Guimarães Rosa, ““é junto dos “bão” que a gente fica “mió”!” E por assim dizer aceite o nosso muito obrigado, Comandante, por nos guiar e nos ajudar sempre a sermos melhores!!!