INVERSÃO DE VALORES (DIREITOS & DEVERES)
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No Brasil, por várias distorções e políticas erradas, se tem a impressão que os "direitos" vêm antes dos “deveres”. Mas vista por esse prisma simplório e simplista demais, pode estar completamente equivocado: o direito surge sempre depois de um dever! Contudo, admito que há controvérsia.
O tema complexo, remete â debates e embates políticos radicais e nível do “embecilismo social” e até o pedido o fim dos direitos humanos. Diante disso e ao radicalismo, está atingindo aos Humanos, o que por consequência, atingiria também os direitos dos negros, homossexuais etc. atualmente a maior população carcerária e as mais vulneráveis em termos sociais.
Essa perversa inversão de valores fez com que a sociedade coletiva levasse essa inversão à ferro e fogo, fazendo com que até nos Direitos Humanos passem a existir essa mesma confusão, com terríveis e duras críticas aos que acreditam que todos os direitos humanos seriam incluídos no mesmo patamar de igualdade O “Guia Politicamente Incorreto da Filosofia”, de Luiz Pondé, colunista da Folha de SP, autor de vários outros como “Contra Mundo Melhor” “Filosofia da Adultera” “Críticas a Profecia” e um e um especialista no assunto. Resenhando a obra, Csmurça Furtado, diz que Luiz Felipe Pondé é um apreciador de charutos e ele não seria um mero brincante e, nas 232 páginas da obra Pondé não quis desmoralizar os filosófos e nem comentar as aventuras sexuais deles, mas “traça uma traça as denomina “pragas do .PC” (politicamente correto). Contudo, o descreve também como um homem sofisticado. Pondé só quis demolir o Politicamente Correto, o que ele chama de PC e garante que o “termo politicamente correto é ramo do pensamento da esquerda americana”.
Mas afinal, o direito nasce antes do dever ou nasceria depois? Mesmo sem ser filósofo, apenas jornalista e assistente social, garanto que seria depois de cumpridos os deveres. Contudo, posso também estar enganado, mas só a filosofia pode esclarecer e revelar mais do que ninguém. Porém, poucos têm a coragem de admitir Como muitos, também "estava com a curiosidade aguçada, afinal, acho que muita gente, tem um pouco de preguiça do bom-mocismo exagerado que muitas vezes acompanha certos discursos politicamente corretos”.
Pondé, diz em seu estudo que “o povo é sempre o processo (...) e adere fácil e descaradamente (com aderiu nos séculos XIX e XX) toda forma de totalitarismo. Se der comida, casa e hospital, o povo faz qualquer coisa que você pedir. Confiar no povo como regulador da Democracia é confiar nos bons modos de um leão à mesa. Só os mentirosos e ignorantes têm orgasmos políticos com “o povo””. “Parece que o politicamente incorreto, é sinônimo de elitismo, preconceitos generalizados, arrogância, acidez gratuita, empáfia, e por aí a fora”, diz o autor.
Hoje, em plena época da tecnologia, cada dia, temos coisas novas acontecendo a cada momento, no direito então, temos processo eletrônico, as petições e o direito como um todo informatizado, temos muita padronização e pouco pensar, aliás. Mas continuo com minha convicção que primeiro vieram os deveres, depois surgiram os direitos.
Mas a política do politicamente correto no Brasil, inverteu tudo e o que era certo passou a ser errado e isso, em termos políticos e sociais, é terrível!